Guto Ferreira reconhece a necessidade de buscar solução rápida para a sequência da Série B Dos 17 gols sofridos pelo Coritiba em 2024, 11 deles tiveram uma mesma origem: a bola parada. Ou seja: em faltas (cobranças diretas ou cruzamentos), escanteios e pênaltis. O número representa 64% do total. O último deles foi no empate por 1 a 1 com a Ponte Preta, na estreia na Série B do Brasileiro.
Coritiba sai atrás, mas busca o empate em estreia pela Série B
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Em Campinas, um escanteio deu origem ao gol da Macaca. Na cobrança curta, Matheus Régis ficou com a bola e cruzou, Frizzo tentou afastar, mas a bola acertou Emerson Santos e sobrou com Joilson, sem marcação encaixada, empurrar para a rede logo aos 14 minutos do primeiro tempo.
Após o jogo, o técnico Guto Ferreira considerou a falta de atenção como determinante no no lance do gol sofrido pelo Coxa, mas reconheceu que é preciso avaliar melhor o que de fato ocorreu para buscar uma solução rápida, assim como foi feito para corrigir a situação dos enfrentamentos defensivos.
— Estamos trabalhando. Não tem outra maneira de poder sanar esse tipo de coisa (gols de bola parada) se não for trabalhando. Hoje (domingo) foi uma desatenção e temos que analisar o contexto, como aconteceu. Foi uma desatenção, que não podemos ter. A parte de enfrentamento, nós crescemos. Antes, tínhamos dificuldade na parte do enfrentamento, mas já crescemos. O gol foi uma desatenção — disse Guto Ferreira na entrevista coletiva, em Campinas.
Reação de Guto Ferreira durante o duelo contra a Ponte Preta pela Série B 2024
Tony Mattoso / RPC
Situações que deram origem aos gols
O primeiro gol sofrido pelo Coritiba na temporada teve origem com a bola parada. Elivelton, do PSTC, cobrou falta sem chances para o goleiro Gabriel, que até então estava no time titular antes de ser emprestado para o Juventude.
Ainda foram outros dois gols sofridos em faltas: Thiago Ennes, para o Londrina, e Júnior Dindê, a favor do Águia de Marabá, na Copa do Brasil.
Aliás, contra o time paraense na competição nacional, o Verdão também foi vazado em cobrança de pênalti: gol de Iury Tanque. Outro gol oriundo de penalidade máxima foi de Serginho, do Maringá, na semifinal do Paranaense.
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O Dogão também marcou outras três vezes em lances de bola parada: dois deles após cobrança de escanteio, ambos com Gustavo Vilar, e outro após batida de falta, que acabou com a conclusão do volante Rodrigo.
Ainda foram outros dois gols sofridos pelo Coritiba após cobranças de falta para o meio da área. Um deles de Xavier, na vitória do Azuriz por 1 a 0, e outro de Gabriel Recife, para o Andraus, ambos no Paranaense.
O Coritiba volta a campo no próximo domingo, às 15h45 (de Brasília), quando recebe o Brusque, no Couto Pereira. Na sexta-feira, dia 3, às 20h30 (de Brasília), também em casa, o Verdão encara o Sport. O ge transmite as partidas em Tempo Real.
Joilson, da Ponte Preta, comemora o gol sobre o Coxa
Diego Reis/Especial PontePress
Os 11 gols sofridos em bolas paradas:
Elivelton (PSTC): cobrança de falta
Thiago Ennes (Londrina): cobrança de falta
Xavier (Azuriz): após cruzamento em cobrança de falta
Gabriel Recife (Andraus): após cruzamento em cobrança de falta
Rodrigo (Maringá): após cruzamento em cobrança de falta
Gustavo Vilar (Maringá): após cobrança de escanteio
Iury Tanque (Águia de Marabá): cobrança de pênalti
Júnior Dindê (Águia de Marabá): cobrança de falta
Gustavo Vilar (Maringá): após cobrança de escanteio
Serginho (Maringá): cobrança de pênalti
Joilson (Ponte Preta): após cobrança de escanteio
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