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Análise: o que foi positivo e o que a Ponte Preta deixou a desejar na estreia da Série B

globoesporte.com - com informações do G1

Rastro101
Com informações do G1

22/04/2024 por Redação

Macaca mostra competitividade e intensidade na marcação, mas cria pouco com a bola nos pés A estreia da Ponte Preta na Série B do Brasileiro pode ser dividida em duas partes: com e sem a bola.
O empate por 1 a 1 com o Coritiba, na noite do último domingo, no Majestoso, mostrou uma Macaca competitiva e intensa na marcação, mas que deixou a desejar ofensivamente, criando pouco.
Ponte Preta 1 x 1 Coritiba | Melhores Momentos | 1ª rodada | Série B 2024
João Brigatti adotou um novo sistema de jogo, abrindo mão dos três zagueiros que utilizou no Campeonato Paulista. A escolha foi por preencher o meio de campo, com três volantes.
Em relação às peças, as principais novidades foram as estreias dos zagueiros Sérgio Raphael e Joilson; do volante Dudu Vieira; e do atacante Matheus Régis entre os titulares (Lucas Buchecha entrou durante o jogo), além da presença de Gabriel Novaes na referência ofensiva.
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Das caras novas, quem mais chamou a atenção nesse primeiro momento foi Dudu Vieira, participativo ao extremo na marcação e também aparecendo para dar opção na frente. Formou uma dupla interessante com Emerson Santos, deixando o setor mais mordedor.
Gabriel Risso em lance de Ponte x Coritiba
Diego Reis/ Especial PontePress
A dupla de zaga também não comprometeu enquanto esteve junta - depois Sérgio sentiu uma pancada e saiu, no segundo tempo. Joilson, aliás, fez os dois gols do jogo: um a favor e outro contra.
Matheus Régis, por sua vez, passou a impressão que é uma aposta interessante para a Série B. Foi dele a jogada que resultou no gol de Joilson, aos 13 do primeiro tempo, recebendo escanteio curto de Elvis, ameaçando cruzar e invadindo a área pela linha de fundo para tocar no meio da área.
Ainda que o gol da Macaca tenha nascido de um lance individual de Matheus Régis, houve um bate e rebate na área antes de a bola sobrar para Joilson estufar as redes. Fora isso, a Ponte levou perigo efetivo em chute de fora da área de Gabriel Novaes que acertou a trave (depois de um desvio do goleiro), aos 22 minutos do segundo tempo.
Jogadores da Ponte comemoram o gol contra o Coritiba
Diego Reis/Especial PontePress
Elvis tentou buscar o jogo, mas teve atuação discreta e sentiu falta da aproximação de outros jogadores para dividir a responsabilidade. Ramon Carvalho, o mais técnico entre os volantes, pouco produziu. Faltaram variações e opções para além das ultrapassagens de Gabriel Risso quando Matheus Régis dominava pela ponta esquerda.
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Se a produção ofensiva foi baixa, o time jogou em alta intensidade enquanto teve fôlego, mas não conseguiu sustentar o ritmo no segundo tempo, quando foi sufocada pelo Coritiba desde o início, levou o empate aos 13 minutos, e tomou pressão no fim, quando Pedro Castro apareceu com duas boas defesas - o Coxa ainda teve um gol (bem) anulado por impedimento.
Foi só a primeiro de 38 partidas, com um time repleto de caras novas (foram 10 contratações), um novo modelo, mas a Ponte já deu sinais de que a principal característica sob o comando de João Brigatti na Série B será o vigor físico, como a divisão pede.
Para ir além, no entanto, será preciso também encontrar uma maneira de ser mais agressiva do meio para a frente. É o próximo desafio para Brigatti e sua comissão técnica.

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