Equipe do hospital fez festa para comemorar a recuperação das bebês e o mesversário. Meninas nasceram em outubro do ano passado e estavam em UTI desde então. Siamesas recebem alta da UTI no Hecad, em Goiânia.
Reprodução/Redes Sociais
As gêmeas siamesas Lara e Larissa, que nasceram unidas pelo tórax, abdômen e bacia, receberam alta da Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) e foram para a enfermaria do Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (Hecad), em Goiânia. Para comemorar, a equipe médica realizou um mêsversário para as gêmeas. “Fiquei muito feliz”, celebra a mãe, Kátia Márcia Cardoso, de 36 anos.
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A alta da UTI aconteceu na quarta-feira (6). Ao g1, Kátia informou que a primeira noite na enfermaria do Hecad foi tranquila. “Amamentei elas de três em três horas e a digestão delas está funcionando normalmente”, conta.
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O médico Dr. Zacharias Calil, cirurgião pediátrico responsável pelo acompanhamento das gêmeas, informou que as meninas passaram por um procedimento na segunda-feira (4).
“Na segunda estive com elas e fizemos um procedimento para melhorar a distensão intestinal para facilitar a evacuação. A equipe da UTI tirou os tubos de oxigênio no mesmo dia e as duas passaram a respirar por conta própria”, afirma o médico.
As gêmeas seguirão na enfermaria para tratar infecções causadas pela cardiopatia, motivo pelo qual foram submetidas a uma cirurgia de cateterismo em fevereiro.
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“Agora, elas têm que ganhar peso para fazer a cirurgia de separação. A intenção é que, daqui a oito meses, possamos colocar o expansor para ajudar a criar pele antes da realização da cirurgia”, explicou.
Segundo o médico, o expansor é uma bolsa de silicone fixado debaixo da pele do paciente para ajudar a formar a pele que será usada como retalho para fechar o abdômen e a bacia.
Nascimento
Kátia deu à luz em 11 de outubro de 2023, no Hospital Estadual da Mulher Dr. Jurandir do Nascimento (Hemu), em Goiânia, pesando 3,6 kg. Desde o nascimento, as duas estavam na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
No Hemu, elas ficaram ainda por 59 dias em estado gravíssimo e, em seguida, elas foram transferidas para o Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (Hecad). Atualmente, elas pesam 5,2 kg.
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Divulgação/Hecad
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