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Mais de 60 migrantes mortos em naufrágio ao largo da costa da Líbia

Mais de 60 pessoas morreram no naufrágio de uma embarcação que transportava migrantes ao largo da co...

Rastro101
Com informações do Notícias ao Minuto

17/12/2023 por Redação

Divulgação/Notícias ao MinutoDivulgação/Notícias ao MinutoO naufrágio de sábado foi a mais recente tragédia nesta parte do mar Mediterrâneo, uma rota perigosa para os migrantes que procuram uma vida melhor na Europa, onde milhares de pessoas já morreram, de acordo com as autoridades.

A Organização Internacional para as Migrações (OIM) afirmou que a embarcação transportava 86 migrantes quando as fortes ondas a inundaram, ao largo da cidade de Zuwara, na costa ocidental da Líbia, e que 61 migrantes se afogaram, citando sobreviventes do "dramático naufrágio", de acordo com um comunicado.
"O Mediterrâneo central continua a ser uma das rotas migratórias mais perigosas do mundo", escreveu a OIM na rede social X (antigo Twitter).

Un naufragio al largo della Libia ha provocato 61 dispersi. I migranti erano partiti in 86 da Zwara.Sono oltre 2250 le persone che hanno perso la vita nel Med. Centrale quest'anno. Un numero drammatico che purtroppo dimostra che non si fa abbastanza per salvare vite in mare.
— Flavio Di Giacomo (@fladig) December 16, 2023



Nos últimos anos, a Líbia tornou-se o principal ponto de trânsito para os migrantes que fogem da guerra e da pobreza em África e no Médio Oriente e tentam chegar às costas europeias através do Mediterrâneo central.
Mais de 2.250 pessoas morreram nesta rota este ano, de acordo com o porta-voz da OIM, Flavio Di Giacomo.
Trata-se de "um número dramático que demonstra que, infelizmente, não está a ser feito o suficiente para salvar vidas no mar", escreveu Di Giacomo no X.
Nos últimos anos, os traficantes de seres humanos têm introduzido clandestinamente migrantes através das longas fronteiras da Líbia, partilhadas com seis nações. Os migrantes são amontoados em embarcações mal equipadas, incluindo barcos de borracha, e partem em viagens marítimas arriscadas.
Aqueles que são intercetados e devolvidos à Líbia são mantidos em centros de detenção geridos pelo governo, onde são vítimas de abusos, incluindo trabalhos forçados, espancamentos, violações e tortura, que constituem crimes contra a humanidade, de acordo com a ONU.
Os abusos são frequentemente acompanhados de tentativas de extorquir dinheiro às famílias dos detidos, antes de os migrantes serem autorizados a deixar a Líbia em barcos de traficantes para a Europa.
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