Geral

Condenada pela morte do menino Bernardo, Edelvânia passa a usar tornozeleira eletrônica no RS

G1 - com informações do G1

Rastro101
Com informações do G1

12/10/2023 por Redação

Amiga da madrasta de Bernardo Uglione Boldrini foi condenada a 22 anos e 10 meses de prisão pelo homicídio qualificado e ocultação de cadáver ocorridos em 2014, em Três Passos. Foi ela que apontou o local onde a criança estava enterrada. Edelvânia Wirganovicz.
reprodução
Uma das pessoas condenadas pela morte de Bernardo Uglione Boldrini, aos 11 anos, em abril de 2014, no município de Três Passos, no Noroeste do Rio Grande do Sul, Edelvânia Wirganovicz passou a usar tornozeleira eletrônica. A decisão é de terça-feira (10) e foi concedida pelo juiz Geraldo Brandeburski Júnior, da 2ª Vara de Execuções Criminais de Porto Alegre.
Acesse o canal do g1 RS no WhatsApp
Edelvânia foi condenada, em 2019, a 22 anos e 10 meses no regime fechado pelos crimes de homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. Em maio de 2022, foi para o semiaberto. Ela estava no Instituto Psiquiátrico Forense (IPF), conforme o advogado Jean Severo.
Edelvânia foi beneficiada pelo uso de tornozeleira eletrônica em razão da falta de vagas no sistema prisional. A medida acompanha entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF), que prevê que na inexistência de casas prisionais compatíveis com o regime de execução da pena, especialmente dos regimes semiaberto e aberto, é cabível o cumprimento em regime menos gravoso.
Ela [decisão judicial] determina, diante da escassez de vaga no estabelecimento prisional compatível com regime semiaberto, pelo prazo de 90 dias, a prisão domiciliar de Edelvânia Wirganovicz, mediante monitoração eletrônica, informou o Tribunal de Justiça do RS.
Bernardo Boldrini foi morto aos 11 anos em 2014
GloboNews
Relembre o caso
Edelvânia Wirganovicz era amiga da madrasta de Bernardo, Graciele Ugulini. Ela admitiu o crime e apontou o local onde a criança foi enterrada.
O garoto Bernardo foi morto em abril de 2014, aos 11 anos, após receber uma superdosagem de sedativo. Além de Edelvânia Wirganovicz, foram condenados pelo crime o irmão dela, e o pai e a madrasta do menino.
Todos foram condenados por homicídio em 2019. No entanto, a sentença de Leandro, considerado mentor do assassinato pelo Ministério Público, foi anulada pelo Tribunal de Justiça em 2021.
Em 10 de dezembro do ano passado, o 1º Grupo Criminal do TJRS determinou a anulação do júri e a realização de um novo julgamento para Leandro Boldrini.
Leandro Boldrini obteve progressão de regime em julho deste ano. Com isso, passou a cumprir a pena no semiaberto. Ele também foi beneficiado pelo uso de tornozeleira eletrônica pelo mesmo motivo de Edelvânia. Atualmente, Boldrini vive em Santa Maria.
Caso Bernardo: Leandro Boldrini, o pai da vítima
Reprodução/RBS TV
VÍDEOS: Tudo sobre o RS

Link curto:

TÓPICOS:
G1

COMPARTILHAR

PUBLICIDADE

MAIS NOTÍCIAS DO RASTRO101
menu