De diferentes gerações, Froes do DubFlow e Maurício Lobato abraçaram a carreira em BH. King Froes anima as festa de Belo Horizonte.
Arquivo Pessoal
O som no último volume e a batida frenética das pick-ups misturados ao ritmo de flashes de luzes multicoloridas. Em baladas, festas de aniversário, confraternizações, shows, eventos públicos ou privados, a profissão disk jockey, ou simplesmente DJ, conquista cada vez mais novos adeptos.
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A missão é fazer sacudir o esqueleto e tirar os pés do chão. O trabalho vai além da seleção de músicas. A modernização dos equipamentos, incluindo mesas de mixagem, aliada à iluminação diversificada e à maneira de interagir com o público abriu novos caminhos e possiblidades.
O controle fino de todos esses fatores dão o tom do agito, destaca o DJ Froes do DubFlow, que decidiu mergulhar de corpo e alma na atividade com o amigo e parceiro Arthur Ferraz.
A paixão pela música eletrônica e a possibilidade de controlar uma pick-up nasceram ainda na adolescência, completa Vitor Froes Nepomuceno, 22 anos, que paralelamente cursa controladoria e finanças na UFMG.
A vontade e o interesse vieram naturalmente. Ainda nas festas de criança, de família, eu já me aproximava do DJ para pedir informações e tocar por uns instantes, e assim aprender. E mesmo sem ter os equipamentos, eu baixei os programas no computador para entender como tudo funcionava, relembra.
Para Froes, há sete anos na estrada, ser DJ não é só fazer a seleção de músicas, é proporcionar novas experiências e momentos inesquecíveis. É traduzir e transformar uma festa, uma balada, enfim, uma comemoração, num momento único, e tocar com alegria, de maneira definitiva, o coração e a alma das pessoas, considera.
Década de 1980
Com mais de 20 anos de experiência como DJ, Maurício Lobato começou a carreira em 1987 tocando em festas como um hobby. E o que era apenas uma curtição de fim de semana passou a tomar novas proporções, e a profissionalização foi inevitável, rememora.
Em 1988, ele começou a tocar em casas noturnas e não parou mais. Lobato produziu diversos remixes para grandes selos e gravadoras de artistas de destaque como Christina Aguilera, Five, Backstreet Boys e Pet Shop Boys, dentre outros.
Ser DJ é sentir a pista, é ter conhecimento musical, é ter uma energia positiva e se desligar de qualquer coisa que possa distrair você do que você está lá para fazer, que é divertir as pessoas e fazê-las mais felizes com sua música, com seu som, destaca Lobato, acrescentado que, em 36 anos de carreira, vivenciou toda a evolução que a profissão teve.
DJ Maurício Lobato começou a tocar na década de 1980.
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