![](https://s2-g1.glbimg.com/2sQUUrCBtqj3QouKFHRnBMGHzqE=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/R/m/cWZaYETWyS3MF4HA13wA/picada-mariante-dsc07970-fabio-tito.jpg)
Morte por leptospirose foi confirmada em Travesseiro, cidade gaúcha do Vale do Taquari atingida por enchentes, no início desta semana. Doença que assombra cidades após inundações, a leptospirose é causada por uma bactéria que penetra no organismo através de ferimentos, cortes, machucados e mucosas.
E, como explica o infectologista Renato Kfouri em entrevista ao podcast O Assunto desta quarta-feira (22), trata-se de uma doença bastante sintomática.
Dor no corpo, mal-estar, febre, às vezes com meningite, sangramentos. Ou seja, é uma doença potencialmente grave, mas que, felizmente, nós temos tratamento.
Os antibióticos indicados para esse tipo de infecção tratam e tratam adequadamente com cura esses indivíduos, se diagnosticados a tempo.
Imagem ilustrativa mostra casa inundada por enchente em Picada Mariante, no município de Venâncio Aires (RS)
Fábio Tito/g1
No início da semana, o Laboratório Central do Estado (Lacen) confirmou a morte de um homem por leptospirose no Rio Grande do Sul, menos de um mês após a sequência de dias com fortes chuvas que inundaram o estado. Ele tinha 67 anos vivia em Travesseiro, cidade do Vale do Taquari.
Mas além da leptospirose, outras doenças devem estar no radar de autoridades, médicos e voluntários que atuam em abrigos após as enchentes.
Nós temos doenças por ingestão, ingestão de água contaminada como a hepatite A. Surtos de hepatite A são descritos com frequência nessas situações. Febre tifoide, uma bactéria, a salmonela, que vive em águas contaminadas; diarreias de maneira geral, levando à desidratação, alerta Kfouri.
Ouça a íntegra do episódio aqui.
O colapso na saúde do Rio Grande do Sul