Esporte

Aulas de Jiu-jitsu são ministradas gratuitamente em Itagimirim

25 alunos já estão matriculados mas ainda existem vagas para participar

Redação Rastro101
08/08/2013 por Redação, atualizado em 26/10/2016 às 13h12 por Redação

Apaixonado por esporte, professor Marcelo Pinto ministra aulas gratuitas em Itagimirim. (Foto: Rafael Amaral / Rastro101)Apaixonado por esporte, professor Marcelo Pinto ministra aulas gratuitas em Itagimirim. (Foto: Rafael Amaral / Rastro101)

Um trabalho que merece destaque na área esportiva em Itagimirim, é o empenho do Professor Marcelo Pinto, carinhosamente conhecido como "Pica-pau" no meio esportivo, principalmente na capoeira.

Marcelo Pinto ministra aulas gratuitas de Jiu-jitsu e hoje conta com pelo menos 25 alunos matriculados e frequentes. As aulas são realizadas na quadra poliesportiva do Colégio Othoniel Ferreira dos Santos, todas as terças e quintas às 18 horas. Não existe um limite de idade. Os alunos são divididos por faixa-etária e por gênero. Meninos lutam com meninos, e meninas com meninas.

Para o professor, é um prazer poder continuar o trabalho social que o professor Jackson Santos havia começado, principalmente para alunos que não têm condições de pagar as aulas. "É gratificante ver meus alunos aprendendo um esporte e aprendendo a conviver em sociedade, respeitando uns aos outros", ressaltou Marcelo.

Crianças, jovens e adultos aprendem a viver em sociedade. (Foto: Rafael Amaral / Rastro101)Crianças, jovens e adultos aprendem a viver em sociedade. (Foto: Rafael Amaral / Rastro101)

De acordo com Marcelo Pinto, a situação é difícil pois ele não tem apoio financeiro e nem local adequado. Ele ministrava as aulas no espaço do antigo Clube Social, mas era preciso colaborar com a conta de água e luz, como ele não tinha como arcar com as contas pois não cobrava dos alunos, precisou sair. Marcelo disse ainda que até o tatame é emprestado e a qualquer momento o dono pode solicitar.

Apesar de todas as dificuldades, Marcelo Pinto, que também é professor de capoeira em Itagimirim, não desanima: "Quando olho para alguns alunos que não têm condições de comprar nem o próprio kimono, mas que estão ali em todas as aulas, eu me animo ainda mais em continuar", frisou o professor.

Marcelo, que acredita no trabalho esportivo como um modificador social, tirando crianças, jovens e adultos do mundo das drogas e do crime e inserindo na sociedade, espera que dali possam surgir grandes desportistas que representem Itagimirim, a Bahia e até mesmo Brasil em campeonatos mundiais.

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