Crimes

Polícia Ambiental flagra extração ilegal de argila do Rio Jequitinhonha

Empresa não apresentou licença do Departamento de Pesquisas Minerais, documento que permite a realização da atividade de extração mineral

Rastro101, com base no Itapebiacontece
28/05/2014 por Redação, atualizado em 28/05/2014 às 21h56 por Redação

A Polícia Militar Ambiental (CIPPA), juntamente com o INEMA e o secretário de meio Ambiente do município de Itapebi, Luiz Antonio Reis, flagraram uma extração ilegal de argila em Área de Preservação Permanente (APP), próxima ao Córrego do São José Pequeno na foz com o Rio Jequitinhonha, na zona rural de Itapebi. O flagrante aconteceu na manhã desta quarta-feira (28).

Argila era removida do Rio Jequitinhonha. (Foto: Arnaldo Alves)Argila era removida do Rio Jequitinhonha. (Foto: Arnaldo Alves)Homens que estavam operando as máquinas no local não possuíam licença do Departamento Nacional de Pesquisas Minerais (DNPM) para realizar esse tipo de atividade.
Desta forma, foi feito um embargo temporário pelos fiscais do INEMA, que determinaram prazo para que a empresa responsável apresente o licenciamento, caso não a tenha a área deverá ser embargada e outras medidas deverão ser tomadas baseadas na lei de crime ambiental por extração de recurso mineral sem autorização do órgão ambiental competente.

Conforme informações levantadas, uma média de 16 caminhões saem por dia do local. O minério é utilizado como matéria-prima do setor da Indústria de Cerâmica Lajotas e Telhas por uma empresa da região. Caso a empresa não tenha licença a ação configura-se como crime ambiental e pode ser penalizada com multa e detenção.

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