Esporte

Multimedalhista paralímpico entra com ação na Justiça após ser retirado do esporte

O nadador André Brasil, responsável por trazer 14 medalhas paralímpicas para o Brasil, entrou com uma ação na Justiça contra o Comitê Paralímpico Internacional (IPC) em fevereiro deste ano

Rastro101
Com informações do Bahia Notícias

16/11/2021 por Redação

Divulgação/Bahia NotíciasDivulgação/Bahia Notícias O nadador André Brasil, responsável por trazer 14 medalhas paralímpicas para o Brasil, entrou com uma ação na Justiça contra o Comitê Paralímpico Internacional (IPC) em fevereiro deste ano. O atleta questiona, segundo o site ge.globo, as mudanças no código funcional que o tiraram do esporte paralímpico. 

 

Andre Brasil alega que sua deficiência não mudou, e que por isso não haveria justificativa para a retirada dele do programa. O processo corre na Alemanha, onde os tribunais exigem 10 mil euros - o equivalente a R$ 63 mil, na cotação atual - para dar seguimento à ação. 

 

Em razão das despesas legais para o caso de o atleta perder a ação, o IPC também exige um depósito de segurança de 22 mil euros - cerca de R$ 137 mil. 

 

Para cobrir os gastos, Andre lançou uma vaquinha virtual. "No atual cenário, sem que eu tivesse escolha ou poder de decisão, fui excluído e abandonado pelo esporte que mudou a minha vida. Sonho que ninguém sofra o que eu sofri. Nesse sistema incoerente, recai sobre mim o ônus de obter o financiamento necessário para me defender. Por esse motivo, estou buscando apoio financeiro para dar continuidade a essa ação judicial de extrema importância, que poderá viabilizar uma reforma crítica e a responsabilização do IPC", escreveu ele, em seu Instagram. 

 

O processo de classificação também é questionado por Andre. "Infelizmente, não sou o único atleta a passar por esse tipo de situação perante o IPC. Muitos atletas de basquete em cadeiras de rodas que se classificaram para os Jogos Paralímpicos de Tóquio também foram repentinamente notificados de que não poderiam mais competir, pois o IPC decidiu alterar as regras de classificação. Atletas de tênis em cadeira de rodas enfrentaram o mesmo desafio, mas seu comitê local conseguiu negociar com o IPC um período de transição para permitir que competissem em Tóquio. Nossas carreiras foram encerradas pelo IPC, embora nossas condições médicas e deficiências nunca tenham apresentado qualquer grau de melhora", completou. 

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