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Presidente de Belarus afirma que deseja evitar confronto na fronteira

Grupo de migrantes de países do Oriente Médio tenta forçar a passagem para entrar na União Europeia

Rastro101
Com informações do site O Tempo

16/11/2021 por Redação

Divulgação/O TempoDivulgação/O TempoO presidente de Belarus, Alexander Lukashenko, afirmou nesta terça-feira (16) que deseja evitar que a crise migratória na fronteira com a Polônia resulte em confrontos com os países europeus vizinhos.

O essencial agora é defender nosso país, nosso povo e evitar confrontos, declarou à agência estatal Belta.

Este problema não deve virar um confronto acalorado, acrescentou.

Sem relevar detalhes ou elementos concretos, Lukashenko afirmou que recebeu informações de tentativas de transportar armas ao acampamento de migrantes localizado na fronteira com a Polônia.

De acordo com Minsk, mais de 2.000 migrantes que tentam entrar na União Europeia (UE) através da Polônia estão acampados diante do posto de fronteira de Bruzgi.

A Polônia mobilizou militares e policiais para impedir a entrada dos migrantes.

Não entendo por quê mobilizaram aviões, helicópteros e tanques contra os refugiados, disse Lukashenko, antes de afirmar que a Polônia recorreu a 20.000 militares, além de aviões e tanques na fronteira.

Em vez de buscar uma solução com a parte polonesa, a União Europeia acaba com os projetos de cooperação transfronteiriça, disse Lukashenko.

Além disso, nos ameaçam com novas sanções, com a construção de um muro de cinco metros de altura, completou.

Se eles não têm nada para fazer, que o construam, não temos nada contra, ironizou o presidente de Belarus.

A UE acusa Minsk de ter orquestrado a crise atual como uma forma de vingança pelas sanções decididas em represália por uma repressão política interna sem precedentes. 

Os Estados membros afirmaram na segunda-feira que adotarão novas sanções contra o governo bielorrusso.

A chanceler alemã Angela Merkel conversou com Lukashenko sobre a questão, o que representa uma vitória para o presidente bielorrusso, cuja reeleição em agosto de 2020 não foi reconhecida pela UE.

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