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Clássico e popular: bloco Queixinho vai homenagear a Orquestra Filarmônica de MG

A partir de agora e durante 2022, todas as ações do coletivo carnavalesco estarão ligadas ao tributo

Rastro101
Com informações do site O Tempo

10/11/2021 por Redação

Divulgação/O TempoDivulgação/O TempoNa cultura e na música brasileira, o popular e o clássico se encontram em diversas esquinas e avenidas. É com essa ideia de eliminar barreiras entre um e outro e unir Carnaval e orquestra que o bloco Unidos do Samba Queixinho, fundado em 2009 e um dos símbolos do renascimento da folia em Belo Horizonte, vai homenagear a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. A partir de agora e durante 2022, toda a programação do Queixinho - ensaios, shows e os desfiles no Carnaval, festa que ainda tem sua realização incerta em BH no ano que vem em função da pandemia - vai estar ligada ao tributo. 

“Nós entendemos o Carnaval de rua como um evento do ano todo. Estamos retomando de uma forma muito tranquila, fazendo oficinas em locais abertos, com distanciamento, uso de máscaras e álcool em gel. Carnaval é uma construção permanente e já estamos em homenagem à Filarmônica. A grande ideia é fazer uma interlocução e mostrar que o clássico está completamente ligado ao popular”, diz Gustavo Caetano, fundador do Samba Queixinho. 

Caetano lembra que, esteticamente, um bloco de Carnaval e uma orquestra têm semelhanças: são compostas por músicos, cada um atuando com seu instrumento, e comandadas - ou regidas - por um maestro. O Samba Queixinho também vai usar suas redes sociais para divulgar apresentações da Filarmônica, que atualmente tem o maestro Fabio Mechetti como diretor artístico e regente titular e Diomar Silveira como diretor-presidente do Instituto Cultural Filarmônica. 

“É importante destacar que a Orquestra FIlarmônica pertence ao povo de Minas Gerais, assim como o Carnaval de rua. Essa homenagem é uma forma de trazer a orquestra para a rua. Não estamos falando que o Queixinho vai tocar junto com a orquestra, mas é uma maneira de jogar luz naquilo que pertence a todos nós”, observa Gustavo Caetano.

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