Divulgação/O TempoAs “Matrizes Tradicionais do Forró” poderão, em breve, se tornar patrimônio cultural do Brasil. O início do processo, que é conduzido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), foi publicado nessa sexta-feira (5) no Diário Oficial da União (DOU).
Medida ocorre após pedido da Associação Balaio do Nordeste, do Fórum Forró de Raiz da Paraíba, junto ao endosso da Superintendência do Iphan daquele Estado, e um abaixo-assinado com “anuência de 423 forrozeiros” de todo o país foi entregue para justificar o trâmite.
“O forró, assim como o choro, o frevo e o samba, definiu-se nos bailes e festividades populares, num ambiente de ampla participação e de contatos físicos e culturais. Este ambiente é tema de letras de sucessos fonográficos de meados do século XX, como ‘Asa Branca’, ‘Forró em Limoeiro’, e tantos outros”, diz o texto, assinado pela presidente do Iphan, Larissa Peixoto, publicado no DOU.
A publicação do comunicado tem como objetivo “tornar público” que há intenção de que o Forró seja considera um patrimônio brasileiro e permite que, em um prazo de 30 dias contados desde a última sexta-feira, “qualquer interessado apresente a sua manifestação”, que pode ser favorável ou contrária à inclusão.
