Divulgação/O TempoO relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia no Senado, Renan Calheiros (MDB-AL), negou a possibilidade de estender até novembro os trabalhos da comissão.
No domingo, os senadores adiaram mais uma vez a leitura e votação do relatório final. O plano anterior era encerrar as atividades nesta quarta-feira (20). Agora, a apresentação do documento será na quarta e a votação na próxima semana, em 26 de outubro. A CPI tem autorização para funcionar até 5 de outubro.
A chance de mais um adiamento foi questionada após um mal-estar entre o chamado G7, grupo de senadores majoritários da comissão que reúne oposicionistas e senadores que se declaram independentes. Eles reclamam que Renan não os procurou para discutir o parecer como foi combinado entre eles.
Em vez disso, houve o vazamento de informações do relatório final, que pode pedir ao Ministério Público o indiciamento de mais de 60 pessoas e trazer o presidente Jair Bolsonaro como figura central.
Alguns senadores, no entanto, discordam ou sentem falta de nomes. Mas Renan disse essas diferenças são “superficiais” e serão resolvidas caso seja a decisão da maioria da comissão.
“As divergências são superficiais e facilmente sanáveis. A disposição do relator e de todos os outros integrantes é exatamente essa. Nós chegamos até aqui mantendo o trunfo do G7. Nós não vamos deixar que essa coisa se disperse agora, de forma nenhuma”, afirmou.
Renan disse que está aberto a conversar com os integrantes da CPI para chegar a um consenso que permita a votação final na próxima semana. Ele afirmou que o relatório ainda passa por ajustes.
Da minha parte, eu ainda tenho algumas coisas a acrescentar. Hoje mesmo o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) sugeriu a continuidade da investigação do ministro da Economia. Da minha parte eu concordo, mas vamos submeter isso à maioria, destacou.
É importante que cada um diga sobre o que está divergindo, o que pensa como encaminhemtno para aquela divergência, porque eu estou disposto a aceitar, finalizou Renan Calheiros.
O TEMPO agora está em Brasília. Acesse a capa especial da capital federal para acompanhar o noticiário dos Três Poderes.