Divulgação/O TempoO relator da Comissão Parlamentar de Inquérito que apura ações e omissões do governo federal na pandemia de Covid-19, senador Renan Calheiros (MDB-AL), informou pelo Twitter que vai pedir ao Ministério Público o indiciamento do ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, “por vários crimes”.
Renan minimizou a atual função do ex-ministro do presidente Jair Bolsonaro na Secretaria Especial de Assuntos Estratégicos (SAE), ligada à Presidência da República. Há quatro meses no local, as atribuição do general não são públicas. O senador disse que o cargo é asponde, ou seja, não tem utilidade, e que “ninguém sabe sua serventia”, em direta referência a Pazuello.
O número de mortes por Covid-19 também foi lembrando pelo relator da CPI, que disse que Pazuello desfila nos corredores do [Palácio do] Planalto arrastando milhares de cadáveres. Segundo painel do Conselho Nacional de Secretários de Saúde, o Brasil tem 603.153 vítimas da doença.
Veja a publicação completa de Renan Calheiros:
Pazuello desfila nos corredores do Planalto arrastando milhares de cadáveres.Ex-ministro e hoje aspone será indiciado pela CPI por vários crimes. Ninguém sabe sua serventia – só constranger as Forças Armadas. Parece título de livro: “Ninguém escreve ao coronel”. No caso, general.
— Renan Calheiros (@renancalheiros) October 17, 2021
Na tarde deste domingo, a CPI decidiu adiar a leitura e a votação do relatório final, previstas inicialmente para esta semana. O novo calendário ainda não foi anunciado pela comissão. O documento de Renan deve pedir o indiciamento de mais de 60 nomes e atribuir 11 crimes ao presidente Jair Bolsonaro, incluindo o de homicídio comissivo por omissão. O TEMPO agora está em Brasília. Acesse a capa especial da capital federal para acompanhar o noticiário dos Três Poderes.