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Adalclever confirma pré-candidatura à ALMG e nega coordenar campanha de Kalil

O responsável pela articulação política da PBH prestou depoimento, nesta quarta-feira (13), à CPI da BHTrans que apura, na Câmara Municipal de Belo Horizonte, a gestão do transporte público de Belo Horizonte

Rastro101
Com informações do site O Tempo

13/10/2021 por Redação

Divulgação/O TempoDivulgação/O TempoO secretário de Governo da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte, Adalclever Lopes, confirmou nesta quarta-feira (13) que vai disputar, em 2022, uma cadeira na Assembleia Legislativa de Minas Gerais e negou que vai coordenar uma possível campanha de Alexandre Kalil (PSD) ao governo de Minas. 

O responsável pela articulação política da PBH prestou depoimento, nesta quarta-feira (13), à CPI da BHTrans que apura, na Câmara Municipal de Belo Horizonte, a gestão do transporte público de Belo Horizonte. Adalclever  conseguiu na Justiça o direito de ficar em silêncio diante de perguntas a respeito dele, decisão essa comunicada por seu advogado no começo da oitiva, no entanto respondeu à maioria dos questionamentos feitos pelos parlamentares.

“Eu acho difícil, se eu vou ser candidato, como é que eu vou coordenar outra campanha, preciso pedir voto para mim”, afirmou Adalclever ao ser questionado se pretende coordenar a campanha de Minas. No entanto, Adalclever pontuou que Alexandre Kalil será aliado dele na eleição. “Ele é meu candidato, é meu aliado e vou trabalhar em prol de votos para ele em toda região que eu sou votado”, destacou. 

O presidente da CPI, Gabriel Azevedo (sem partido), questionou o secretário de governo se atualmente ele atua nos bastidores da pré-campanha de Kalil. Adalclever afirmou que ainda sequer há uma pré campanha de Kalil.  

“Não existe pré campanha, até porque não existe pré candidatura. Depois do Roda Viva, que foi um sucesso nacional, o Kalil apareceu em toda mídia nacional e foi colocado como pré candidato a vice-presidente, e ao senado e também a governador, mas não há pré-campanha”, afirmou Adalclever.

O secretário também negou participar da articulação para arrecadação financeira para a campanha do prefeito Alexandre Kalil.

“A arrecadação hoje é feita pelo partido político. Quem financia campanha é o partido político, garantiu o secetário. 


Presidência da ALMG

Ao confirmar sua pretensão em se candidatar a deputado estadual, o secretário de Governo foi indagado sobre rumores de que ele já estaria articulando sua eleição à presidente da ALMG, cargo que já ocupou por duas vezes. Adalclever, no entanto, negou a especulação. 

“Isso seria uma loucura minha se eu fizesse. Até porque  eu já fui duas vezes e sei perfeitamente como funciona o processo. Primeiro você precisa ser eleito deputado para depois se candidatar a presidente. E também seria uma falta de respeito com inúmeros colegas meus que desejam ocupar o posto”, destacou o secretário.  
 

Negou interferência na CPI

À CPI, o secretário de Governo também negou que tenha tentado interferir nos trabalhos da comissão e que tenha praticado caixa 2 para financiar sua campanha de deputado estadual.

O vereador Gabriel, ao contrapor o secretário, disse que a presidente da Câmara Municipal, a vereadora Nely Aquino (Podemos), afirmou que Adalclever manifestou a ela que tinha interesse de que a CPI não fosse criada. Adalclever negou. 
Não houve interferência minha em hipótese nenhuma, nem com a presidente da Câmara nem com o relator (Reinaldo Gomes), afirmou.

O parlamentar também indagou Adalclever sobre uma suposta promessa  a empresas de ônibus de que a CPI teria apenas 90 dias. Mais uma vez o secretário negou. 
Sobre a suspeição do Comitê Especial criado para repactuar o contrato com as empresas de ônibus, Adalclever afirmou que a decisão por suspender foi do prefeito Alexandre Kalil, por ser uma prerrogativa dele, e que não interferiu na definição.

Na oitiva, também foi abordada a acusação feita pelo ex-chefe de gabinete da prefeitura, Alberto Lage, de que Adalclever estaria usando o cargo na prefeitura para realizar caixa 2 para financiar sua campanha à deputado estadual em 2022. Em um áudio divulgado, Lage afirma que desconfiou do secretário depois que ele realizou uma reunião com empresários de ônibus, em julho, prometendo o fim da BHTrans. Ao responder aos vereadores, Adalclever negou as acusações.

Ainda sobre denúncias apresentadas pelo ex-chefe de gabinete, Adalclever também negou à CPI que teria pressionado agência de publicidade fornecedora da prefeitura a pagar uma pesquisa de intenção de votos em âmbito estadual. Uma investigação foi aberta no Conselho de Ética para apurar o caso, no entanto, nesta quarta-feira, o relator Marcelo Leonardo, pediu arquivamento da denúncia por falta de provas.

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