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Escritor Lima Barreto foi uma das vozes que se opuseram à eugenia

Autor de “Triste Fim de Policarpo Quaresma” se posicionava contra o racismo científico, assim como o pai da psiquiatria no Brasil, o médico Juliano Moreira

Rastro101
Com informações do site O Tempo

06/10/2021 por Redação

Divulgação/O TempoDivulgação/O Tempo

Crítico das teorias importadas de fora, o escritor Lima Barreto foi uma das figuras que se opuseram ao racismo científico e, por consequência, à eugenia. Negro, ele denunciava, no início do século XX, as desigualdades raciais e, por isso, era tido como “desagradável”. 

Na mesma perspectiva, o médico Juliano Moreira, também negro e considerado pai da psiquiatria no Brasil, era contrário à ideia de que havia hierarquias entre as raças e realizou uma série de experimentos científicos que ratificaram seu posicionamento. 

Assim como eles, o médico e antropólogo Edgard Roquette-Pinto defendia que as raças não-brancas, assim como as pessoas miscigenadas, não eram degeneradas. Embora fosse eugenista, argumentava que a ciência servia para produzir populações mais saudáveis, e não para inibir a reprodução de determinados grupos.

O podcast Pelo Avesso é uma série que conta a história da eugenia e seus efeitos no Brasil. Se você ainda não ouviu os quatro primeiros episódios, pode ouvi-los aqui (de preferência, antes de ouvir este). 

Pelo Avesso é uma produção em parceria com O TEMPO e tem apoio do Instituto Serrapilheira, que financia a pesquisa e divulgação científica no país. Serão sete episódios, publicados quinzenalmente, sempre às quartas-feiras.

Ouça em outras plataformas: RSS Feed, Spotify, Apple Podcasts, Google Podcasts, Deezer, Amazon Music.

Especial para O TEMPO.

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