Divulgação/O TempoO ato dos opositores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) realizado em Brasília na tarde deste sábado (2) teve as principais pautas focadas na economia, com críticas à elevação dos preços e manifestações contrárias às reformas pregadas pelo governo federal. O impeachment também foi cobrado pelos presentes no protesto.
Entre os manifestantes, grupos de funcionários públicos, como os dos Correios, por exemplo, empunhavam faixas e cartazes contra as privatizações e a reforma administrativa.
O principal tema dos protestos, porém, foi a inflação, que registra alta e está longe da meta estabelecida pelo Banco Central. Um botijão de gás e um saco de arroz infláveis, além de adereços em alusão à alta da gasolina, chamavam a atenção entre os manifestantes. A pandemia foi lembrada por meio de um caixão em referência ao Kit Covid, que trazia a logomarca da Prevent Senior, operadora de saúde que ficou no centro da polêmica do uso do tratamento precoce, considerado ineficaz pelos cientistas. Bandeiras de partidos de esquerda, como PT, PDT, PSOL, PCB, PCO, PCdoB também apareciam.
Visualmente era possível perceber que os atos tiveram adesão maior do que o realizado por grupos como Movimento Brasil Livre (MBL) e Vem Pra Rua no dia 12 de setembro. Contudo, a manifestação foi bem menor do que a registrada por apoiadores de Bolsonaro no dia 7 daquele mesmo mês.
