Divulgação/O TempoO ex-procurador geral de Belo Horizonte Marco Antônio Rezende prestou depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da BHTrans, nesta terça-feira (28), e afirmou a licitação do transporte público de Belo Horizonte de 2008 deveria estar na Prefeitura e não em uma empresa terceirizada para fazer a guarda da documentação. 
Segundo Rezende, existe na PBH “um sistema de acompanhamento exemplar.”
“A licitação era da prefeitura. A rigor, (estes documentos) deveriam estar na prefeitura. Se de 2008 até hoje foram para a BHTrans, a prefeitura tem um sistema de acompanhamento exemplar”, falou.
No dia 10 de setembro deste ano, oito caixas com essa documentação foram encontradas em uma empresa contratada para guardar o documento, após a CPI e o atual presidente da BHTrans terem solicitado a documentação e não ter a encontrado. Os documentos foram entregues pelo o ex-gerente Adilson Elpídio no dia 13 de setembro para o presidente da empresa pública, Diogo Prosdocimi que abriu um boletim de ocorrência. 
Questionado pela CPI, nesta terça-feira, o ex-procurador-geral do município, não soube dizer como a documentação foi parar na empresa que guarda documentos da BHTrans.