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CPI da Covid: Prevent escondeu riscos de kit a pacientes e familiares

Um dos diretores da Prevent Senior mandou mensagens em que orientava médicos do plano de saúde a não informar a pacientes e familiares sobre os riscos do tratamento com o chamado kit covid

Rastro101
Com informações do site O Tempo

28/09/2021 por Redação

Divulgação/O TempoDivulgação/O TempoUm dos diretores da Prevent Senior, identificado como Felipe Cavalca, encaminhou mensagens em que orientava médicos do plano de saúde a não informar a pacientes e familiares sobre os riscos do tratamento com o chamado kit covid. A informação foi dada pela advogada Bruna Morato em depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que apura a condução da pandemia de Covid-19 pelo governo federal.

Ainda segundo a advogada, os usuários foram ludibriados para assinar termos de consentimento para a realização de estudos sobre os medicamentos ineficazes. 

“O paciente idoso é extremamente vulnerável. Eles não sabiam que seriam feitos de cobaia. Eles sabiam que iriam receber medicamentos. Isso são coisas diferentes. Quando chegava para retirar o medicamento, era passada a seguinte informação: ‘para retirar essa medicação, o senhor precisa assinar aqui’. Eles não tinham ciência de que esse “assina aqui” era o termo de consentimento”, disse Bruna.

Ela, que depõe nesta terça-feira (28), representa um grupo de 12 médicos que apresentou à comissão um dossiê com denúncias de irregularidades no tratamento de pacientes com Covid pela operadora de saúde Prevent Senior. 

Segundo advogada, era preciso dar esperança com a hidroxicloroquina

Bruna Morato citou os nomes que vinham assessorando o governo federal e o papel de cada um: Anthony Wong, toxicologista, era responsável por desenvolver um conjunto medicamentoso atóxico Nise Yamaguchi, especialista em imunologia, disseminaria informações sobre resposta imunológica e Paolo Zanotto, virologista, falaria sobre o vírus de forma mais abrangente. A Prevent Senior fez um pacto para colaborar com essas pessoas.

“A economia não podia parar e eles tinham que conceder esperança para as pessoas saíssem para as ruas. E a esperança tinha um nome: era hidroxicloroquina”, afirmou Morato.

 

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