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Espanha irá doar 30 milhões de vacinas contra Covid para países em desenvolvimento

Do total de doses, 7,5 milhões serão destinadas à América Latina

Rastro101
Com informações do site O Tempo

22/09/2021 por Redação

Divulgação/O TempoDivulgação/O TempoA Espanha irá doar um total de 30 milhões de vacinas contra a Covid-19, informou nesta quarta-feira (22) seu chefe de governo, Pedro Sánchez, anunciando novas doações para a América Latina, África e o mecanismo Covax, da Organização Mundial de Saúde (OMS).

Durante entrevista coletiva em Nova York, onde participa da Assembleia Geral das Nações Unidas, Sánchez anunciou a doação de 7,5 milhões de vacinas para a América Latina e o Caribe (que se somam a uma entrega da mesma quantidade já realizada). Também anunciou a doação de 7,5 milhões de doses para os países do sul do Sahel e do norte da África, e outra entrega, no primeiro trimestre de 2022, para o mecanismo Covax.

“Isso faz com que o compromisso total da Espanha chegue a 30 milhões de vacinas para os países que mais precisam”, destacou Sánchez, felicitando-se por seu país ser o sétimo maior doador de vacinas do mundo e terceiro da União Europeia em termos absolutos.

Sobre a emergência provocada pelo aquecimento global, o chefe de governo disse que seu país contribuirá com 30 milhões de euros para o fundo de adaptação à crise climática.

Sánchez, que precisou cancelar parte de sua agenda em Nova York devido à emergência gerada pela erupção de um vulcão nas Ilhas Canárias, mencionou a importância de as democracias serem robustas e de que haja Estados fortes para lidar com todo tipo de emergência, como a pandemia e a crise climática. Ele destacou a aposta de seu governo no multilateralismo: “Diante de desafios globais, temos que dar respostas globais.”

Em Nova York, Sánchez também se reuniu com o secretário-geral da Otan, com quem defendeu o restabelecimento da confiança entre os aliados após o desentendimento causado pela chamada crise dos submarinos, que eclodiu após um acordo firmado entre Estados Unidos, Reino Unido e Austrália que significou a perda para a França de um contrato multimilionário assinado com Canberra, que decidiu comprar submarinos americanos.

 

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