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21 capitais e DF decidem manter vacinação de adolescentes sem comorbidades

Mesmo depois da orientação do Ministério da Saúde de não vacinar adolescentes sem comorbidades contra a Covid-19, 21 capitais, incluindo Salvador, e o Distrito Federal decidiram continuar vacinando pessoas com idades entre 12 e 17 anos

Rastro101
Com informações do Bahia Notícias

18/09/2021 por Redação

Divulgação/Bahia NotíciasDivulgação/Bahia Notícias Mesmo depois da orientação do Ministério da Saúde de não vacinar adolescentes sem comorbidades contra a Covid-19, 21 capitais, incluindo Salvador, e o Distrito Federal decidiram continuar vacinando pessoas com idades entre 12 e 17 anos. O levantamento é do Jornal Hoje.

 

As faixas etárias variam conforme o lugar, e a aplicação depende do estoque de doses disponíveis. Além da capital baiana, Porto Alegre, Florianópolis, São Paulo, Rio de Janeiro, Vitória, Belo Horizonte, Palmas, Belém, Macapá, Boa Vista, Rio Branco, Porto Velho, Manaus, Maceió, Fortaleza, São Luís, Recife, Aracajú, Campo Grande e Distrito Federal seguem com a vacinação de adolescentes. 

 

No caso de Salvador, Porto Velho e Manaus, a vacinação dos jovens retornou neste sábado (18) após interrupção de 24 horas. Já Natal anunciou neste sábado que vai começar a aplicar as doses na segunda-feira (20). Goiânia e João Pessoa preferiram seguir a orientação do Ministério da Saúde e interromperam a imunização desta faixa etária. Já Teresina, Curitiba e Cuiabá ainda não começaram a vacinar esse público.

 

Na sexta-feira (17), médicos que fazem parte da Assessoria de Câmara Técnica do Ministério da Saúde se reuniram virtualmente. Os médicos ameaçaram pedir demissão caso a pasta não recue da orientação contrária à vacinação de adolescentes.

 

A interlocutora foi a secretária de Atenção Especializada à Saúde, Rosana Melo. O tom foi de ultimato: ou o ministério retoma a vacinação dos adolescentes, informa que a câmara técnica não foi consultada e se retrata com os cientistas e pesquisadores, ou eles vão renunciar.

 

Os integrantes da Câmara Técnica alertaram que o governo usou dados equivocados para fundamentar a decisão.

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