Divulgação/O TempoUm novo evento da Apple está marcado para esta terça-feira (14), com transmissão ao vivo a partir das 14h no horário de Brasília. Seguindo o calendário usual de empresa, em setembro, são esperados anúncios de novos iPhones, novas versões do Apple Watch e de outros produtos que rondam o ecossistema da maçã, como os fones de ouvido sem fio. Também, as datas de lançamento oficial da nova versão dos sistemas operacionais mobile da empresa – iOS, iPad OS e Watch OS – devem ser reveladas.
Analistas e agências que acompanham os boatos e informações vazadas, desde o “9to5 Mac” até a “Bloomberg”, apontam que, neste ano, a linha de smartphones da Apple não deve mudar muito – ao menos em conceito. O design redesenhado dos celulares apresentados em 2020, da linha 12, com arestas chapadas e tela plana, devem ser mantidos e, da mesma forma, quatro modelos devem ser lançados.
A expectativa é de que haja iPhones 13 com quatro tamanhos de tela e configurações diferentes– o “normal”, de 6,1 polegadas o “mini”, de 5,4 o pro, que repete o tamanho do aparelho mais básico, com funções extras, em especial nas câmeras e o gigantesco e mais poderoso Pro Max, de 6,7 polegadas com tudo o que a empresa tem a oferecer na nova linhagem.
Na esteira do que foi apresentado na última geração, sensores maiores e com maior capacidade de capturar, interpretar e processar a luz que passa pelas lentes devem ser uma das grandes mudanças deste ano.
A principal novidade, porém, deve ser na tela dos modelos da linha “Pro”. Em atualização ao que, basicamente, todo o mercado de smartphones topo de linha – e, até, de intermediários – já oferece fora do mundo do iOS, a Apple deve trazer telas com taxa de atualização de 120 Hz, ante os 60 Hz presentes em todos os aparelhos atuais.
A tecnologia está disponível nos iPads Pro da empresa há quase quatro anos e é chamada pela gigante do Vale do Cilício de “Pro Motion”.
Outro rumor é de que, assim como alguns concorrentes, a Apple deve apresentar capacidade de gravar vídeos no “modo retrato”, que borra o fundo das imagens tentando simular o que sensores e lentes de câmeras mais robustas fazem naturalmente.
O analista de mercado Ming-Chi Kuo – que, há quase uma década publica bastidores do que a empresa estadunidense está trabalhando – disse que tecnologia de comunicação telefônica via satélite pode ser uma das novas funções.
A ideia é que chamadas de emergência, por exemplo, possam ser feitas mesmo em regiões onde não há sinal de telefonia celular. Todavia, a “Bloomberg” chegou a publicar que a tecnologia não será implementada nesta geração e, sim, na próxima.
Apple Watch
Sem muitas novidades no design desde 2018, quando o relógio “Series 4” foi lançado com display 30% maior do que os anteriores e função de Eletrocardiograma embutida, o Apple Watch “Series 7” deve ser repaginado.
As mudanças desde a quarta renderização do produto foram poucas. Na quinta, a principal novidade foi a implementação da tecnologia LTPO nas telas – o que, em suma, permitiu que o smartwatch mantivesse o display sempre ligado com pequenos comprometimentos na duranção da bateria. Na sexta, lançada no ano passado, a bola da vez foi o oxímetro incluído.
Em 2021, as telas devem crescer ainda mais, em 1 mm em cada um dos modelos – respectivamente passando de 40mm para 41mm e 44mm para 45mm – e carcaça redesenhada à luz da renovação dos iPhones, com linhas mais retas e quadradas.
iPads
Diversas agências e analisas apontam que a Apple deve lançar, até o final de 2021, mais dois modelos de iPads, além das renovações na linha “Pro” anunciadas em abril. A expectativa é de renovar a série “iPad Mini”, em linha com a nova identidade visual dos produtos.
Outro rumor – e, talvez, o mais esperado – é uma renovação da linha mais barata de iPads, que, após anos com processadores relativamente ultrapassados em comparação com os demais modelos. Processadores mais potentes e design menos datado são esperados.
