Divulgação/Bahia Notícias A escalação do time titular do Goiás para o duelo com o Vitória no último sábado (3) causou estranheza sobre quem seria o atacante Eduardo. Porém a dúvida foi sanada antes da bola rolar. Na verdade tratava-se de Índio que adotou o nome de batismo por pura estratégia do técnico Pintado para confundir o adversário. A ideia do treinador foi criticada pelo presidente clube goiano, Paulo Rogério Pinheiro, em publicação nas redes sociais.
"Não gostei de nada ontem, não aceito e não concordo com a troca de nome de atleta e eu saber pela imprensa. Time foi muito mal novamente. Não vou ficar de braço cruzado, providências já estão sendo tomadas", disparou o dirigente.
Na entrevista coletiva após o empate em 1 a 1 do Esmeraldino com o Leão, Pintado falou da estratégia de mudança do nome de Índio.
"Eu que pedi para o nosso assessor de imprensa para colocar Eduardo porque ninguém conhece Eduardo. A gente quis criar um fato, criar alguma surpresa e encontrar uma situação diferente para o adversário. Se coloca Índio, todo mundo conhece, pois já jogou o Brasileiro. Seria mais fácil para eles decifrarem qual seria o nosso sistema. Então, foi muito mais para tentar colocar uma mosca na cabeça do adversário. Não funcionou, mas a responsabilidade é minha", revelou.
Após começar de titular, Índio foi substituído por Bruno Mezenga no vestiário durante o intervalo de jogo, quando o placar ainda não havia sido mexido.
O Goiás se reapresenta nesta segunda-feira (5). De acordo com o site ge.com, Paulo Rogério Pinheiro deve conversar com Pintado sobre a mudança de nome de Índio, mas a tendência é que não seja demitido. O Esmeraldino está no G-4 da Série B ocupando a quarta posição com 16 pontos. Na próxima sexta (9), o time entra em campo para encarar o Náutico, na Serrinha, pela 10ª rodada. Enquanto o Vitória, 16º colocado com sete pontos, visita o Confiança, no Batistão, no sábado (10).