Divulgação/O TempoA disseminação de notícias falsas sobre o caso do serial-killer Lázaro Barbossa Sousa, de 32 anos, que está há 10 dias sendo caçado por mais de 200 agentes da segurança pública de Goiás e do Distrito Federal devido à uma série de assassinatos, atrapalham a investigação. Posição foi divulgada nessa quinta-feira (17), em coletiva de imprensa.
O secretário de Segurança Pública de Goiás, Rodney Miranda, argumentou que as informações falsas têm gerado “interferências na operação”. “É um problema sim. Não só essa fake news [de que Lázaro estaria em um cemitério], como outra de que ele já havia sido baleado, que já estava morto. Tudo isso atrapalha, porque não só a nossa Inteligência, como as unidades de operação, tem que checar. Às vezes a gente deixa de atender mais rapidamente uma informação procedente, para atender uma que não tem relevância”, alertou.
A força-tarefa destinada à captura de Lázaro continua os trabalhos na região de Cocalzinho de Goiás nesta sexta-feira (18). “Mais de 200 policiais estão envolvidos, 24 horas por dia, na operação comandada pela Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP-GO)”, informa o órgão.
Equipes do Distrito Federal (DF), das polícias Rodoviária Federal e Federal e da Força Nacional participam das buscas, em apoio.
“Duas pessoas o avistaram. Já estivemos nos dois locais e as informações são muito boas. A nossa inteligência está fazendo outros filtros para ver se realmente confere. Mas, independente disso, nossa equipe de operação está toda na rua, literalmente caçando esse sujeito. Vamos ver se a gente tem sucesso em encontrar esse indivíduo e tirar ele daqui”, concluiu Miranda.
