Divulgação/Bahia Notícias O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Rogério Caboclo, comprou uma apartamento de luxo, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, em dezembro de 2019. De acordo com o colunista Diego Garcia, do site Uol Esporte, o dirigente pagou o imóvel de R$ 10,5 milhões à vista por meio de um cheque administrativo em dezembro de 2019. A compra aconteceu oito meses após ele assumir a presidência da entidade, cuja a sede está localizada no mesmo bairro do prédio adquirido.
Em 2012, Rogério Caboclo assumiu um cargo no Comitâ Organizador (COL) da Copa do Mundo no Brasil de 2014. Em seguida, ele se tornou diretor financeiro da CBF por indicação do mandatário na época, Marco Polo Del Nero, onde permaneceu até o final de 2016. Depois, se tornou superintendente até assumir o principal posto da entidade em 2019.
Desde 2013, o patrimônio imobiliário de Caboclo vem crescendo rapidamente. Junto com uma empresa, que pertence à sua família e da qual é sócio com 16,8% de participação, já foram usados mais de R$ 23,5 milhões em compras de terrenos, prédios e apartamentos. No entanto, o dirigente diz que as aquisições são compatíveis com os seus ganhos.
"Todos os bens que eu adquiri são perfeitamente compatíveis com meus rendimentos. Meus recursos são fruto de várias atividades profissionais que desenvolvi ao longo de mais de 30 anos de trabalho. Tudo está devidamente informado na minha declaração de imposto de renda", disse.
Vale destacar que até 2010, a empresa de Caboclo tinha escrituras imobiliárias adquiridas por R$ 2,3 milhões. Enquanto o próprio diriginte, como pessoa física, havia comprado somente um apartamento em 2001 e um outro imóvel adquirido em 2007 e negociado em 2012, ambos em São Paulo. O valor total foi de R$ 2,2 milhões.
Entre 2001 e 2015, Rogério Caboclo foi diretor da Federação Paulista de Futebol (FPF) e recebia salário de até R$ 35 mil. Na CBF, passou a ganhar R$ 120 mil como diretor financeiro. Como presidente, seu pró-labore é superior a R$ 200 mil. Um cartola da confederação pode receber até 16 salários.
Rogério Caboclo vive crise política na presidência da CBF, por causa de denúncias até fora da esfera esportiva. Há relatos de que o dirigente é grosseiro, aparentemente instável emocionalmente e dá ordens sem sentido. Funcionários da entidade evitam estar ao seu lado em determinados momentos de instabilidade. Além disso, ele foi flagrado soltando palavrões aos presidentes de clubes.