Divulgação/Época Negócios
Time da Warren: André Gusmão, Tito Gusmão, Rodrigo Grundig, Marcelo Maisonnave e Kelly Gusmão (Foto: Divulgação)
 
 
A Warren, corretora, gestora e administradora de investimentos, anunciou nesta quarta-feira (28) que recebeu um aporte no valor de R$ 300 milhões, o maior da sua história, de um pool liderado pelo GIC, fundo soberano de Cingapura. A rodada &ndash que é o dobro do valor das duas anteriores &ndash teve a participação dos fundos Ribbit Capital, Kaszek e Chromo Invest, que são investidores desde a série A, e QED, Meli Fund e Quartz, que entraram com investimentos na série B.
Em comunicado, a fintech diz que o investimento será destinado principalmente para a área de tecnologia, com contratações de mais profissionais, e também para potenciais fusões e aquisições que tenham alinhamento com a operação da empresa.
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A Warren oferece investimentos por meio de uma conta remunerada, de trade sem corretagem e das carteiras de investimento que podem ser criadas de acordo com objetivos de cada usuário. Neste último, o cliente escolhe um objetivo para investir e os produtos e a alocação são selecionados conforme o prazo e o perfil do investidor. Esse e outros serviços são oferecidos pela corretora em um modelo de taxa única, chamado fee-based.
&ldquoNós não inventamos a roda. A gente simplesmente distribui para todo mundo o modelo que só os super-ricos têm acesso e que já é comum em economias mais desenvolvidas, como nos Estados Unidos e Austrália, por exemplo. Por meio do Modelo Warren, democratizamos o serviço de wealth management: nossos clientes investem por objetivos, não pagam corretagem, pagam uma única taxa por todos os nossos serviços e ainda recebem de volta 100% da nossa comissão quando investem em fundos de outras gestoras na nossa plataforma&rdquo, explica o CEO da Warren, Tito Gusmão.
A fintech foi criada em 2017 e tem sob gestão atualmente cerca de R$ 5 bilhões. O plano é dobrar esse valor até o final deste ano. Hoje a Warren possui mais de 400 profissionais e nove escritórios que estão espalhados por Porto Alegre (RS), São Paulo (SP), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Blumenau, Itajaí e Jaraguá do Sul, todas no interior do estado de Santa Catarina.
A Warren já recebeu dois aportes: em 2019, no valor de R$ 25 milhões, e em 2020, no valor de R$ 120 milhões. A primeira rodada foi liderada pelos norte-americanos da Ribbit, fundo de venture capital do Vale do Silício, investidor em fintechs como Robinhood, Coinbase e Wealthfront. Já a segunda, foi liderada pelo QED Investors, fundo de venture capital investidor de empresas como Nubank, Loft e GuiaBolso.
 
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