Economia

"Somos uma fintech de 90 anos", diz CEO do Bmg

Há dois meses está em curtso mais uma fase dessa história, o open banking

Rastro101
Com informações do Época Negócios

05/04/2021 por Redação

Divulgação/Época NegóciosDivulgação/Época Negócios
Ana Karina Bortoni Dias, CEO do Bmg (Foto: Divulgação)

 

O sistema financeiro no Brasil tem o histórico de liderar inovações, seja pelo tamanho do mercado ou por iniciativas visando mais segurança nas transações. Há dois meses está em curtso mais uma fase dessa história, o open banking. Lançado pelo Banco Central em 2020 e em operação oficial desde 1º de fevereiro, o open banking é um serviço de compartilhamento de dados financeiros entre instituições e que, consequentemente, impactará nos serviços oferecidos ao consumidor.

Como mais uma iniciativa de se alinhar às mudanças do setor, o Banco Bmg acaba de fechar parceria com a Quanto, empresa dedicada à conexão das plataformas de dados compartilhados e que em setembro do ano passado levantou US$ 15 milhões em uma rodada Série A. A parceria entre a startup e o Bmg, uma instituição de 90 anos, será na área de aprovação de crédito por meio do open banking.

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"O open banking é parte da beleza da digitalização. É a desburocratização de processos, aumenta a autonomia ao cliente, ao oferecer mais possibilidades, não só de crédito, mas de vários serviços. Vejo como excelente para o cliente e como mais uma oportunidade para o Bmg", diz Ana Karina Dias, CEO do banco. "E a parceria com a Quanto adianta esse trabalho de organizar a burocracia, de oferecer as melhores taxas e de toda essa gestão financeira do mercado agora compartilhado", completa ela única mulher à frente de um banco de capital aberto na América Latina.

A iniciativa com a Quanto é mais um passo numa sequência de iniciativas que o banco vem adotando para se alinhar ao novo cenário financeiro. em transformação digital acelerada e com novos entrantes nascidos digitais. Antes da parceria com a Quanto, o Bmg investiu R$ 3,5 milhões na a aquisição de 30% do capital da empresa na startup Raro Labs, voltado ao desenvolvimento de softwares sob medida para empresas.

Ana Karina diz que, apesar de fundado em 1930, o Bmg tem um DNA de inovação. "Somos uma fintech de 90 anos. Somos um banco de tamanho médio, que se reinventou muitas vezes", diz a executiva. "Com os bancos digitais, a aceleração da digitalização das atividades, o open banking e o com consumidor mais tranquilo em usar serviços digitais, cabe aos bancos focar na transformação digital."

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Ana Karina assumiu a liderança do Bmg em fevereiro de 2020, às vésperas da pandemia, depois de quase dois anos no conselho de administração. E foi justamente entre 2019 e 2020 que o banco concentrou seus esforços no processo de digitalização, como parte de uma transformação organizacional em que modernizou do dress code à comunicação visual - aliás, não por acaso, muito mais próxima a de um banco digital.

"A mudança não foi simples. Não foi apenas virar um banco digital, mas transformar o Bmg inteiro", destaca. Isso porque de um banco de nicho, focado em consignado e pessoas jurídicas e que, com a &39repaginação&39, passou a oferecer um portfólio maior de serviços e protudos e acrescentou canais digitais de atendimento, como o whastapp, uma bot - a Duda, biometria e serviços de educação financeira aos consumidores.

Hoje o banco registra 50% de suas operações ainda em consignados, mas a outra metade é de operações de bandeira aberta. "E temos de oferecer proposta de valor para todos", diz Ana Karina. As mudanças também renderam um crescimento de 4,9 vezes em contas digitais entre 2019 e 2020 e hoje  abriga 2,6 milhões de contas com 5,2 milhões de clientes ativos.

"A marca começou mudando de dentro pra fora", relata a executiva. O trabalho como um todo envolveu 70 squads e muita comunicação para uma mudança cultural na organização. Ao mesmo tempo em que enfrentava o desafio da pandemia. Para se ter uma ideia, até então, nunca haviam trabalhado em home-office.

 

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