Divulgação/O TempoA professora Kandice Barber, de 35 anos, acusada de ter mantido relações sexuais com um aluno menor de idade, de 15 anos, em 2018, alegou à Justiça britânica que o coito seria fisicamente impossível por ela ser “muito baixinha”.
A mulher mede 1,5 metros, conforme informado pelas autoridades locais, e, o jovem, era mais alto do que ela à época. A defesa de Barber argumentou que a professora só conseguiria “chegar até os ombros” do garoto, o que faria com que “a logística das acusações” fossem impraticáveis. 
Durante o processo, noticiou nesta terça-feira (19) o jornal “The Sun”, a advogada de Barber questionou o jovem, que atualmente tem 18 anos: “Você disse à polícia que ‘foi por trás’ dela, e tirou as roupas. Você concorda que ela é bastante pequena, com 1,5 metros, e, portanto, era mais baixa que você à época?”. 
A defesa continuou com as perguntas, tentando desmentir o depoimento do garoto. “Você não chegou a cogitar que ela não conseguiria sequer alcançar seus ombros na época?”, disse.
O inquérito aponta que ambos mantiveram relações sexuais por, ao menos, duas vezes. A primeira, em outubro de 2018, e, a segunda, posteriormente, em data não especificada. 
Foram encontradas mensagens no celular da ré e da vítima, com conteúdo sexual. “Você não pode me fazer ficar vermelha quando estou dando aula hein? Poker face”, disse a professora ao aluno em uma delas.
Em outra, o garoto disse a amigos que Barber o ameaçou, afirmando que iria “destruí-lo” caso contasse a alguém dos encontros. Ainda, ela alegou ao jovem que teria ficado grávida dele. Posteriormente, a professora disse que sofreu um aborto. 
Na época do crime, o menino disse aos policiais: Ela me disse que poderia estar grávida de um filho meu, e eu comecei a entrar em pânico. Menti para quase todos, menos para meus amigos. Ela disse que se eu fosse delatá-la, ela ia me destruir”.