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Projeto pioneiro busca reintroduzir araras vermelhas na região

Essa ave foi extinta na região sul da Bahia em meados do século XIX

IBAMA/CETAS Porto Seguro/BA
09/10/2020 por Redação, atualizado em 09/10/2020 às 16h26 por Redação

Imagens: IBAMA/CETAS Porto Seguro/BAImagens: IBAMA/CETAS Porto Seguro/BAQuatorze araras-vermelhas pertencentes à espécie Ara chloropterus, vindas dos Centros de Triagem de Animais Silvestres (CETAS) do IBAMA em São Luiz (MA), Aracaju (SE) e Maceió (AL), chegaram terça-feira a Porto Seguro.

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As aves, listadas no anexo II da Convenção sobre o Comércio Internacional da Fauna Ameaçada de Extinção (CITES), foram transportadas com o apoio do Instituto de Meio Ambiente (IMA) de Alagoas até o Centro de Triagem do IBAMA em Porto Seguro, onde serão apresentadas a outros indivíduos da mesma espécie para a formação de um único bando.

PROJETO PIONEIRO - Segundo a analista ambiental do CETAS do IBAMA em Porto Seguro, Ligia Ilg, essa ave foi extinta na região sul da Bahia em meados do século XIX e o IBAMA pretende desenvolver um projeto pioneiro de reintrodução da espécie, com o apoio do Laboratório de Etologia Aplicada da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC-Ilhéus), organismos internacionais, como a World Parrot Trust, e empresas locais do ramo de celulose e eucalipto, como a Veracel e a Conservix.

Ligia explica que o treinamento dos animais no CETAS Porto Seguro será em um grande viveiro ao ar livre, onde as aves poderão se exercitar, escolher seus pares e explorar fontes de abrigo e alimentos similares aos encontrados na natureza, facilitando a sua adaptação ao local protegido onde serão libertadas.

Imagens: IBAMA/CETAS Porto Seguro/BAImagens: IBAMA/CETAS Porto Seguro/BA

A analista do CETAS salienta que, com esse projeto, o IBAMA espera restabelecer uma população de psitacídeos localmente extintos pela ação humana. “Desta forma, o projeto irá colaborar para a conservação do ambiente e, se apresentar o sucesso esperado, pode vir a ser utilizada para a conservação de várias outras espécies nativas”, concluiu Ligia.

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