Saúde

Em janeiro, 58 macacos foram encontrados mortos em Salvador

Resultados de análises sobre febre amarela ainda não foram divulgados

Informações do Correio
02/02/2018 por Redação, atualizado em 02/02/2018 às 13h03 por Redação

Macacos NÃO transmitem a doença para o ser humano. (Foto: Evandro Veiga/Arquivo CORREIO)Macacos NÃO transmitem a doença para o ser humano. (Foto: Evandro Veiga/Arquivo CORREIO)

A preocupação com a febre amarela cresce a cada vez que é atualizado o número de macacos encontrados mortos em Salvador. Nesta quinta-feira (1º), a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informou o balanço final do mês passado: desde o início do ano são 58 animais encontrados mortos em diversos pontos da cidade - em janeiro do ano passado apenas um macaco havia sido achado sem vida na cidade.

Amostras de sangue dos primatas mortos e de outros sete encontrados vivos também estão em análise para verificar se indicam febre amarela. Nenhum resultado de exame foi divulgado até o momento, e não há previsão de conclusão das análises.

Mais animais foram recolhidos na última terça-feira (30), nos bairros de Narandiba e Brotas, e quarta-feira (31), no Itaigara. Outros dois macacos vivos, encontrados na Colina Azul ainda nesta quarta e em Cajazeiras VI nesta quinta, tiveram amostra de tecido recolhidas para análise.

No total, 83 epizootias (epidemia entre animais não humanos) foram registradas na Bahia em janeiro deste ano, dentre eles as do 58 macacos encontrados mortos em Salvador. Foram encontrados macacos mortos em 15 municípios baianos: Araçás, Conde, Lauro de Freitas, Mairi, Mata de São João, Paulo Afonso, Presidente Tancredo Neves, Salinas da Margarida, Salvador, Santa Rita de Cássia, Santo Antônio de Jesus, São Francisco do Conde, São Gonçalo dos Campos, Varzedo e Vera Cruz.

Até agora, não houve confirmação de febre amarela nos bichos. Um homem de vindo de São Paulo morreu em Salvador infectado com a doença no último dia 14.

“O risco da doença em humanos não pode ser descartado, por isso temos um trabalho de monitoramento e de vigilância sentinela em relação às mortes de macacos, que são importantes para sinalizar a presença do vírus. É muito importante que as pessoas não agridam e não matem os macacos, porque eles não transmitem a doença”, explicou Akemi Erdens, sanitarista da vigilância epidemiológica do estado.

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