Emerson Garcia garante ânimo crescente em trajetória de dedicação esportiva não apenas nas quadras, onde agora atua por nova categoria Conheça o basquete 3x3, que estreou nas Olimpíadas de Paris de 2024
A retomada em quadras vizinhas da região de Presidente Prudente fez com que não apenas a doença permanecesse, como também ajudou Emerson Egea Garcia a chegar a mais um desafio internacional no basquete máster. Em nova categoria e com o ânimo renovado, o atleta da modalidade no Oeste Paulista falou sobre todos esses sentimentos às vésperas de uma viagem para a Europa.
– É a doença (risos), que é o amor. É ser apaixonado por isso aí. Faço crossfit três vezes por semana, segunda, quarta e sexta. Faço bike e o treinamento de basquete às terças, quintas e sábados. Então, [o segredo] é se manter ativo. Eu gosto de jogar. Falo sempre que vou parar de jogar quando eu começar a passar vergonha (risos).
Prudentino atualizou quadro clínico responsável por levá-lo agora para a Suíça
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A convocação para a seleção brasileira 45+ não é o único elemento a provar que vergonha não deve ainda ser o diagnóstico. Um outro convite foi recebido por ele para este ano, envolvendo o basquete máster. A proposta é para defender uma equipe goiana no torneio nacional, em novembro, em Maceió (AL).
Mas a cabeça tem foco por ora na missão a qual começa no próximo dia 26. São José do Rio Preto será apenas a primeira escala de uma viagem que terminará na Suíça. O país europeu sediará o Mundial da categoria, entre 27 de junho e 6 de julho.
Mais uma vez, além do ânimo, preparo e próprios esforços, houve ajuda externa para colocar o plano em ação. A aquisição das passagens, por exemplo, teve apoio de um amigo atleta e dentista em Rio Preto, amparada por mecanismos legais fiscais, conforme explicou.
Embora tenha encarado desafios parecidos nos últimos anos, o atleta prudentino não abriu mão de pegar algumas dicas caseiras com a velocista Agda Santos, também de Prudente, representante local do atletismo máster e companheira de profissão na fisioterapia. Por meio dela, Emerson pegou orientações sobre como organizar uma rifa, a fim de alavancar orçamento.
Tradicional basquete bauruense foi uma das equipes representadas pelos prudentinos nas últimas disputas do 3x3
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O prudentino esteve no Mundial da Argentina, em Mar del Plata, logo após a pandemia, com muitos brasileiros ao lado, inclusive, outros nomes da região. Em 2024, participou do Pan do México, em Mérida, porém na disputa pelo basquete 3x3, onde foram campeões. Desta vez, há nova projeção de que outros nomes da região possam também embarcar para a Suíça.
Falando no 3x3, o término do time prudentino, o qual jogou a principal divisão brasileira nos últimos anos, não inibiu a sequência de oportunidades. Depois disso, os atletas locais passaram a atuar por Regente Feijó, em disputas regionais do basquete convencional.
Até que chegou a chance de representar Bauru no ano passado, novamente no 3x3. Diferentemente das dificuldades que encontravam em Prudente, a participação foi efetuada sem custos aos atletas.
– Foi uma experiência muito legal.
Quarteto prudentino, em uma das disputas recentes por Assis
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O convite seguinte teve um destino vizinho um pouco mais próximo: Assis. A nova proposta envolveu condições parecidas, porém, a equipe resolveu descer um degrau e disputar a divisão de acesso da categoria principal, a Open Ouro.
Em outubro, será a última etapa nacional da disputa. E a chance de jogá-la em casa, uma vez que Assis conseguiu patrocínio de R$ 150 mil para isso, tornou-se mais um impulso para a motivação redobrada. O quarteto prudentino tem Emerson, Fabiano Fujimori, Ítalo Lemes e David Teles.
– Deu um up à equipe. Estamos mais alegres, jogando melhor, caindo mais bolas. Acho que é um bom intermédio para quem sabe, no ano que vem, voltarmos à elite. E a parte boa é que a última etapa deste ano será em Assis.
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