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Choque e lições: atleta de Prudente detalha bastidores dos pódios no Oriente Médio

globoesporte.com - com informações do G1

Rastro101
Com informações do G1

21/05/2025 por Redação

Integrante da equipe do Sesi de parabadminton, Vinícius Costa fala sobre experiência somada nos torneios internacionais, disputados recentemente com o time brasileiro Se não bastasse toda a dedicação para conquistar uma vaga em uma disputa internacional, o peso muitas vezes sentido durante a competição torna-se obstáculo considerável no caminho. Após ter experimentado isso na prática, o paratleta Vinícius Costa, do parabadminton, deu detalhes dos bastidores vividos no Oriente Médio, os quais deram ainda mais valor aos pódios alcançados.
Viagem à Ásia teve na agenda torneios nos Emirados Árabes Unidos e no Bahrein
Assessoria do Sesi de Prudente/Cedida
Pertencente à categoria SH6 (baixa estatura), o integrante da equipe do Sesi de Presidente Prudente trouxe para casa duas conquistas. Além das medalhas, Vinícius Costa aumentou seu repertório acerca do conhecimento e da motivação, os quais podem ser determinantes dentro do atual ciclo paralímpico.
– Minha primeira impressão foi de choque, porque é uma competição muito diferente da realidade que eu já jogava, que eram os nacionais. A Mayara [Bacarin, treinadora] já tinha me alertado, e o Yuki [Rodrigues, outro atleta do Sesi] também.
– No geral, vivi muita coisa boa, muitos aprendizados. Trago muita bagagem na parte técnica, na parte mental e sobre o que eu preciso melhorar. Foi uma competição maravilhosa para mim, consegui cumprir alguns objetivos pessoais, por exemplo, chegar, ao menos, às quartas de final nas duas competições. E ainda volto com duas medalhas para casa – avaliou Vinícius Costa.
Paratleta que treina no Oeste Paulista trouxe medalhas e aprendizados
Assessoria do Sesi de Prudente/Cedida
A primeira disputa teve como palco as quadras de Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. Em um torneio com número maior de participantes, o paratleta do Sesi terminou a busca por medalha com o bronze nas duplas. Nos jogos individuais, caiu nas quartas, após ter encarado os principais nomes da categoria.
– Depois de ter passado a tensão da estreia, consegui jogar bem contra o Nagar Krishna, indiano número três do mundo na minha categoria. Depois, [joguei] contra o Chu Man Kai, atleta de Hong Kong e número um do mundo. Foram bons jogos, pude aprender muito.
Ao deixar Dubai, o compromisso com o time nacional, treinado por Ítalo Hauer, foi no Bahrein – também no Oriente Médio. Vinícius Costa repetiu a parceria com o sul-coreano Lee, e a dupla conquistou a prata, em disputa contra alemães e indianos.
No Bahrein, Vinícius Costa foi prata na disputa em duplas
Assessoria do Sesi de Prudente/Cedida
Novamente o indianos foram pedra no sapato durante as participações individuais. O paratleta do Oeste Paulista deixou a lamentação um pouco de lado e optou por valorizar a oportunidade de sentir a pressão frente aos favoritos da categoria SH6.
– Cheguei um pouco mais tranquilo, joguei novamente contra o Nagar Krishna e fiz mais pontos do que em Dubai. Contra o alemão Robin Weiller, joguei bem e venci. Passei para as quartas de final e joguei contra outro indiano, o Sibarajan Solaimalai, quinto do mundo, jogo muito difícil, e acabei encerrando minha participação.
– Recebi muitas orientações do técnico da seleção que nos acompanhou, o Ítalo [Hauer], o Vítor Tavares [bronze nas Paralimpíadas de Paris] também me deu muitas dicas, e considero isso muito importante para esse processo de amadurecimento pelo qual preciso passar – avaliou.
Equipe brasileira foi comandada pelo técnico Ítalo Hauer (1º à esq.)
Assessoria do Sesi de Prudente/Cedida
Em meio à alegria pela convocação, Vinícius Costa havia falado com o ge sobre a emoção da família em razão da oportunidade (clique e reveja). Superada a prova de fogo, ele garantiu estar convencido de que tem potencial para ir ainda mais longe, inclusive no cenário internacional.
– Sinto que tenho potencial para o cenário internacional. Preciso amadurecer um pouco mais e adquirir mais experiência, trabalhar o mental, o psicológico. Isso faz toda a diferença.
Vinícius Costa falou sobre a experiência no Oriente Médio, diante dos principais nomes da sua categoria
Assessoria do Sesi de Prudente/Cedida
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