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Economia americana é "imparável" apesar de recuos

O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, disse hoje que a economia norte-americana é "imparável" e que apostar contra a América continua a ser um erro de investimento. 

Rastro101
Com informações do Notícias ao Minuto

05/05/2025 por Redação

Divulgação/Notícias ao MinutoDivulgação/Notícias ao Minuto"De cada vez que a economia americana é atingida, recupera mais forte do que estava antes", afirmou o responsável da administração de Donald Trump, no arranque da Conferência Global do Milken Institute, que decorre em Los Angeles. 
 
"Os mercados norte-americanos são anti-frágeis", continuou o governante. "No horizonte de longo prazo, nunca é um mau momento para investir na América, mas especialmente agora", defendeu. 
Bessent, cujo cargo equivale a ministro das Finanças, reiterou a promessa de Donald Trump de que os EUA estão a entrar "numa nova era dourada de prosperidade económica" e que o Presidente tornará o país mais "apelativo" para os investidores. 
As declarações acontecem num momento de tumulto nos mercados financeiros devido ao efeito das tarifas lançadas pela administração, receios de recessão e uma contração de 0,3% no Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre. O dólar também enfraqueceu nas últimas semanas. 
"Conseguir melhores condições nas trocas comerciais não é sempre uma linha reta, não é sempre um processo agradável", admitiu Bessent. "Mas penso que, no final, as relações comerciais vão ser mais fortes e a nossa segurança e laços de valores vão continuar", concluiu.
O secretário do Tesouro elogiou o acordo de minerais estratégicos conseguido entre os EUA e a Ucrânia e disse que foi uma ideia desenhada e executada pelo Presidente Trump, que será benéfica para ambos os países e será uma vantagem nas negociações com a Rússia. 
Também prometeu desregulação em setores como a energia e banca e afirmou que o objetivo é criar "o melhor ambiente para taxas de juro estáveis", desvalorizando a instabilidade repentina dos mercados. 
"Estamos a tentar regressar ao crescimento não inflacionário do primeiro mandato de Trump", descreveu.
"Se conseguirmos eliminar o risco de crédito do governo dos EUA, as taxas vão baixar", considerou, estabelecendo o propósito de "voltar a privatizar a economia americana" e reduzir o défice ao ritmo de 1% por ano.
Multimilionário com 40 anos de atividade no negócio de gestão de ativos, Bessent frisou que o seu foco será criar as condições para que todos os norte-americanos tenham oportunidades de sucesso, sejam filhos de mineiros ou de médicos.
"Precisamos de crença no sistema e continuar a garantir que ele funciona. Esse é o sonho americano", realçou. 
A Global Conference do Milken Institute decorre até quarta-feira, 07 de maio, no Beverly Hilton em Los Angeles. Terá um grande foco na atual situação económica e financeira no mundo, incluindo discussões sobre os mercados de capital globais e uma sessão com a diretora-geral do Fundo Monetário Internacional, Kristalina Georgieva. 
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