
Clube terá o total de 19 partidas em dois meses, e questão mental dos jogadores tornou-se preocupação ao técnico Roger Machado Cansaço mental vira preocupação de Roger para a sequência colorada
Assim que iniciou o Campeonato Brasileiro, o Inter sabia que teria uma maratona pela frente. No total, 19 jogos em dois meses, nas três competições que disputa. Após menos da metade do período, a parte emocional dos atletas virou ponto de atenção no clube. Até mesmo antes da questão física.
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Desde 29 de março, quando o Inter visitou o Flamengo no Maracanã pela rodada inicial do Brasileirão, foram oito partidas, chegando agora a 26 dias. Ou seja, um jogo a cada três dias. Além do Rio de Janeiro, a equipe foi duas vezes ao Nordeste, para compromissos com Bahia (Libertadores) e Fortaleza (Brasileirão).
Por outro lado, foram cinco jogos em Porto Alegre, quatro como mandante e o Gre-Nal na Arena. Os próximos dois também serão em casa, contra Juventude (Brasileirão) e Maracanã (Copa do Brasil.
Isto é, a primeira parte da maratona não teve tantos deslocamentos e já causa preocupação. A partir da próxima semana, o time jogará quatro vezes seguidas como visitante.
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O Inter deve preservar jogadores contra o Juventude?
A recente sequência é de oscilação. São quatro partidas sem vitória, embora tenha somente uma derrota. Porém, o desempenho em parte do clássico e, principalmente, no primeiro tempo contra o Nacional, quando chegou a estar perdendo por 3 a 0 em casa, ligaram um alerta.
– Te confesso que a parte emocional me preocupa mais que a parte física, porque tempo de prontidão, reação de expectativa, tomada de decisão, isso tudo impacta na sequência. Demora mais tempo para recuperar – declarou Roger Machado após o empate conquistado na última terça.
O treinador colorado, inclusive, contou uma história para exemplificar como a parte mental pode afetar. Durante a pandemia, no retorno do futebol, muitos jogos estavam acumulados. Roger, à época no Bahia, contou que saiu de casa rumo ao estádio e se envolveu em um pequeno acidente de trânsito (assista à história no vídeo abaixo).
– O susto que levei mexeu emocionalmente comigo. O que me preocupa é isso, o descanso emocional dos atletas. Vamos ter que lidar com isso porque não é possível fazer essa sequencia em alto nível e garantir performance sempre – ressaltou Roger.
Roger fala da preocupação com a parte emocional dos atletas
Por isso, o cuidado com a cabeça dos jogadores é tão importante quanto o corpo em si. Roger e a comissão técnica do Inter trabalham para disponibilizar o que sem tem de melhor no elenco em capacidade física e mental, levando em consideração que ainda há 11 jogos na maratona, a serem disputados no espaço de 36 dias.
O grupo colorado realiza na manhã desta sexta-feira o último treino antes do próximo compromisso. No sábado, o Inter recebe o Juventude às 16h, no Beira-Rio, na abertura da 6ª rodada do Brasileirão. O time está em 12º lugar com seis pontos, sete a menos que o líder Palmeiras.
Jogadores do Inter cabisbaixos durante partida com Nacional no Beira-Rio
Tomás Hammes
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