Dulcilene da Costa Rodrigues, de 39 anos, estava desaparecida desde a última sexta (18). Preso é o ex-namorado da vítima. Segundo a polícia, ele confessou o crime e vai responder por feminicídio e ocultação de cadáver. Mulher é encontrada morta enterrada no quintal de casa em Duque de Caxias
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O suspeito de matar uma mulher em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, e enterrar o corpo no quintal da casa dela, foi preso na noite desta terça-feira (22) na Central do Brasil.
O homem preso e principal suspeito do crime é o ex-namorado da vítima. Segundo a polícia, o pedreiro Márcio André da Silva Theodoro, de 22 anos, confessou o crime. Ele vai responder por feminicídio e ocultação de cadáver.
Ainda de acordo com a polícia, Márcio já responde por estupro de vulnerável.
O corpo de Dulcilene da Costa Rodrigues, de 39 anos, foi encontrado na tarde desta terça-feira (22) parcialmente enterrado no terreno da casa no bairro Pilar.
Ela estava desaparecida desde a última sexta-feira (18). O cheiro forte que vinha da residência despertou a desconfiança de vizinhos, que suspeitaram de que algo tinha acontecido no local.
Vizinhos ainda chegaram a fazer posts nas redes sociais à procura de Dulcilene.
A Polícia Militar foi acionada para a ocorrência e isolou a área para a perícia. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF).
Era uma boa pessoa, bondosa, amiga. Gostava muito de ajudar os necessitados, disse uma amiga que a viu pela última vez na quinta-feira (16).
Segundo outra amiga, Dulcilene estava animada já que iria ajudar a obra social que elas auxiliam em Duque de Caxias, levando comida para as pessoas pobres.
Mais de 100 feminicídios
Levantamento do Instituto de Segurança Pública (ISP) mostra que foram 107 casos de feminicídios em 2024, que representa um aumento de 8% em relação a 2023. Foram 99 mulheres assassinadas.
Em 2024, o Tribunal de Justiça do RJ concedeu 43 mil medidas protetivas para as mulheres.
Temos que uma dar apoio para outra, dar força, orientando sempre, como o que eu faço. Nas ruas, nas igrejas, pedindo pra uma cuidar da outra e não desamparar, explica uma das amigas de Dulcilene.
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