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Técnico do América-RN evita rótulo de favorito antes de estreia na Série D

globoesporte.com - com informações do G1

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Com informações do G1

17/04/2025 por Redação

Ciente da tradição e da força da torcida americana, Moacir Júnior destaca a necessidade de construir resultados para se firmar como postulante ao acesso Moacir Júnior prega cautela no América-RN
Edmario Oliveira/América FC
Apesar da tradição do clube, do investimento e da força da torcida, Moacir Júnior adota um discurso cauteloso sobre o favoritismo do América-RN na Série D. Em entrevista ao ge, o treinador ressaltou que o protagonismo se conquista com resultados em campo, minimizando a pressão inicial e focando em um trabalho passo a passo, considerando também a complexa logística da competição. Ele também abordou a montagem do elenco, com reforços pontuais chegando para agregar ao grupo que foi campeão estadual.
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Tabela da Série D do Campeonato Brasileiro
O América estreia neste sábado, contra o Horizonte. O confronto será disputado no Estádio Domingão, na cidade de Horizonte, com início às 16h30. O Alvirrubro está inserido no Grupo A3, que ainda tem Central, Ferroviário, Santa Cruz, Santa Cruz-RN, Sousa e Treze.
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Entrevista de Moacir Júnior
O América entra na Série D como um dos favoritos. Como lidar com essa pressão?
Eu não considero que o América entra como favorito. Eu considero que o América entra com muita força pela tradição, pela sua torcida, pela estrutura. Dos 64 clubes, provavelmente vão ter aí de 10 a 15 clubes que têm muita tradição e muita torcida. A gente vai trabalhar com tranquilidade com relação a isso. Eu digo que favorito é quem faz o resultado. A partir do momento que a gente conseguir encaixar os resultados, a gente se torna um dos postulantes ao que todos os 64 clubes querem, que é o acesso. A gente conhece bem a competição. Vamos passo a passo para não criar uma expectativa maior do que já se tem por ser um grande clube igual ao América.
O elenco atual está pronto para encarar a maratona da Série D, ou o clube ainda busca reforços? Como tem sido o processo de integração dos novos jogadores ao grupo?
O América, como todos os clubes, procurou se reforçar. Tem um elenco forte, que foi campeão estadual, que tem a confiança da diretoria, da comissão técnica. Já foram três atletas contratados. Possivelmente, cheguem aí mais dois ou três dentro daquilo que o clube precisa. Não é aquilo que a gente acha que seja. É aquilo que precisa um clube que quer realmente buscar algo maior.
Moacir Júnior estreia com o América-RN neste sábado
Edmario Oliveira/América FC
A Série D tem uma logística complicada, com longas viagens e campos difíceis. Como o América está se preparando para isso?
O América conta hoje com um staff qualificado, conta com uma estrutura física muito boa, todo o departamento físico, fisiológico, de nutrição, que vai permitir aos atletas se preparar bem, se recuperar bem, principalmente porque tem jogos aos fins de semana. A gente já vai agora bater quase 700 km (de estrada) e isso é uma coisa corriqueira nessa competição. Não dá para você ficar nem comentando muito. É simplesmente se preparar bem, recuperar bem e encarar os desafios da mesma.
Qual é a importância da torcida do América nesta Série D? O que esperar da presença do torcedor em casa?
Na minha segunda passagem no clube, já me deparei com a força do torcedor na final do campeonato. Tanto na semifinal como no primeiro jogo, na nossa casa, o pessoal fez a diferença. E na casa do arquirrival também, foi lindo ver a participação deles. A gente precisa muito dela. É uma torcida que realmente empurra, que cobra, e a gente tem que se fazer confiável com as nossas atitudes. A partir do momento que a gente tiver uma atitude boa dentro do campo, a torcida fora do campo vai empurrar, vai incentivar até o último minuto. Então é o que eu espero dela, que seja realmente o 12º jogador, que tenha paciência nos momentos que tem que ter, que cobre no momento que tem que cobrar e que vibre principalmente com aquilo que a gente mais deseja proporcionar para eles, que é uma boa campanha e vitórias. E, quando vier os tropeços, que a gente tenha também a sabedoria, a paciência para lidar com isso que é o futebol.
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