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Cumuruxatiba: Do paraíso à zona de guerra; duplo homicídio assusta moradores e levanta questões sobre a segurança

Polícia - com informações do LiberdadeNews

Rastro101
Com informações do LiberdadeNews

23/12/2024 por Redação

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Prado: A tranquila vila de Cumuruxatiba, conhecida por suas lindas praias e pelo sossego de uma área litorânea do interior, tem sido palco de uma escalada da violência que choca moradores e turistas. A morte de Mirani Fernandes da Silva, 50 anos, mais conhecida como Dona Bila, uma inocente vítima de bala perdida, durante um tiroteio em plena praça pública, expôs a fragilidade da segurança pública na região e a omissão das autoridades.

A tragédia ocorreu na noite do último sábado (21), quando um grupo de criminosos, em busca de um rival, disparou indiscriminadamente contra a vítima, que morreu no local. A senhora (Dona Bila), que trabalhava vendendo tapiocas, foi atingida por um dos projéteis e não resistiu aos ferimentos. O alvo dos criminosos era Higino de Oliveira Santos, mais conhecido como Ginoca.

A falta de estrutura e a ausência de segurança pública agravaram a situação. A ambulância, que poderia ter socorrido Dona Bila, estava quebrada, e o policiamento na região é insuficiente. A população se sente abandonada e à mercê da violência.

A responsabilidade da gestão municipalA gestão do prefeito Gilvan Produções tem sido duramente criticada pela população. A falta de investimentos em segurança pública, a omissão diante da crescente violência e a ausência de um plano eficaz para combater a criminalidade são apontados como os principais responsáveis pela situação caótica em que se encontra Cumuruxatiba.A falta de policiamento, especialmente durante a alta temporada turística, quando a população flutuante aumenta significativamente, tem gerado um sentimento de insegurança generalizado. A população local e os turistas se sentem vulneráveis e com medo de sair de casa.

O papel da prefeitura no planejamento da segurança pública:

A prefeitura é o órgão responsável pela gestão da segurança pública municipal, com o papel de: Definir políticas, destinar recursos, coordenar ações, desenvolver ações de prevenção à violência, criar guardas municipais.

A segurança pública municipal tem como objetivo promover a paz e a segurança na comunidade local. Para isso, a prefeitura pode: Investir em programas sociais preventivos; Redirecionar investimentos sociais para áreas e grupos de risco; Incentivar políticas antidrogas; Investir em educação para diminuir o uso de drogas; Ouvir a população e oportunizar canais de denúncia; Colaborar com os poderes constituídos na defesa da sociedade e, em caso de calamidade, na proteção da coletividade.

O que a população espera da prefeitura?

A população de Cumuruxatiba espera que a prefeitura tome medidas urgentes para garantir a segurança de todos. Entre as medidas que podem ser adotadas, destacam-se:- Reforço do policiamento: Solicitar ao Estado o aumento do efetivo policial na região, com rondas ostensivas e ações preventivas.- Instalação de câmeras de segurança: Implementar um sistema de videomonitoramento em pontos estratégicos da cidade.- Iluminação pública: Melhorar a iluminação pública em toda a cidade, especialmente em locais com maior incidência de crimes.- Diálogo com a comunidade: Promover reuniões com a comunidade para discutir as ações de segurança e receber sugestões.- Parceria com outras esferas de governo: Buscar parcerias com o governo estadual e federal para obter recursos e apoio na área de segurança.

Considerações Finais:

A violência em Cumuruxatiba é um problema complexo que exige uma solução conjunta de todos os setores da sociedade. É preciso que a prefeitura, a polícia, a comunidade e a sociedade civil organizada trabalhem em conjunto para garantir a segurança e a paz dos moradores e turistas.

A morte de Dona Bila é um alerta para todos nós. Engana-se quem acha que a violência (homicídio) só alcança àqueles envolvidos em coisas ilícitas. O índice de balas perdidas tem aumentado consideravelmente. Muitos inocentes têm morrido simplesmente por estar no mesmo local ou próximos aos alvos. Não podemos permitir que a violência continue a ceifar vidas inocentes.

Por: Edvaldo Alves/Liberdadenews

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