O museu, construído no Centro da capital, conta com pinacoteca e salas para edição de vídeo, gravação de som e digitalização de fotos. A reforma do prédio centenário começou em 2015 e ganhou força durante a atuação do coletivo cultural Salve Rainha. Museu da Imagem e do Som Torquato Neto, em Teresina
Eric Souza/ g1 Piauí
O Museu da Imagem e do Som (MIS) foi inaugurado na noite desta sexta-feira (20) no cruzamento entre as ruas Climatizada e Barroso, no Centro de Teresina, após quase dez anos de obras. O local recebeu o nome do poeta, compositor e artista piauiense Torquato Neto, um dos principais nomes do movimento cultural brasileiro Tropicália.
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No museu há, além de um espaço dedicado a Torquato Neto, uma pinacoteca, salas especiais para edição de vídeo, gravação de som, revisão de filmes e digitalização de fotografias, biblioteca, restaurante, auditório, lojas, cafeteria e um salão externo.
A reforma do prédio centenário, construído em 1920, ganhou força durante a atuação do coletivo cultural Salve Rainha no local entre 2015 e 2016. Um dos idealizadores, o jornalista Francisco das Chagas Júnior, morto em um acidente de trânsito, chegou a ter o nome cogitado para batizar o museu (saiba mais abaixo).
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Segundo a Prefeitura de Teresina, o objetivo do local é “promover a cultura para a população e ser um polo para a educação e a arte teresinense”. A gestão municipal investiu cerca de R$ 8 milhões para a construção do museu, em obras desde 2015.
A construção ocorreu em duas etapas: a primeira, de restauração, modernização e ampliação da infraestrutura do prédio; a segunda, em andamento, corresponde às instalações finais e questões relacionadas à museologia.
Reforma e coletivo cultural
Museu da Imagem e do Som passou por quase dez anos de obras em Teresina
Raví Marques/TV Clube
O prédio que agora abriga o MIS já funcionou como um banco e foi a sede da Câmara Municipal de Teresina.
Em 2015 e 2016, o coletivo cultural Salve Rainha realizou várias edições do evento no local. As edições do Salve Rainha aconteciam em lugares negligenciados pelo poder público, como era o prédio do novo museu. Devido à popularidade dos eventos, alguns desses locais foram reformados.
O jornalista Francisco das Chagas Júnior, um dos idealizadores do coletivo, chegou a ter seu nome cogitado para batizar o museu. Ele morreu em um acidente de trânsito na Avenida Miguel Rosa, no Centro da capital, em junho de 2016.
Dias depois, a Câmara de Teresina aprovou um requerimento apresentado pelo vereador Dudu Borges (PT) para homenageá-lo no espaço. Na época, o então prefeito Firmino Filho (PSDB) também expressou seu apoio à ideia. Contudo, o MIS acabou sendo batizado com o nome de Torquato Neto.
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