Polícia Civil cumpriu um mandado de prisão e sete de busca e apreensão. Um dos suspeitos foi preso em flagrante. Delegado Darlson Macedo explicou que polícia apreendeu celulares e tablets de suspeitos de distribuir imagens de abuso sexual infantil
Dois homens foram presos, na quarta-feira (27), em uma ação da Polícia Civil de Pernambuco (PCPE) contra a produção, o armazenamento e o compartilhamento de material com imagens de abuso sexual de crianças e adolescentes (veja vídeo acima).
Os detalhes da Operação Safe Children II foram divulgados nesta quinta (28). Segundo a PCPE, foi cumprido um mandado de prisão na capital pernambucana e sete mandados de busca e apreensão nas seguintes cidades:
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Recife;
Olinda;
Paulista;
Ipojuca;
Catende;
Gameleira.
Segundo o delegado gestor do Departamento de Polícia da Criança e do Adolescente (DPCA), Darlson Macedo, além do homem detido pelo mandado da prisão, um segundo criminoso foi preso em flagrante durante execução do mandado de busca e apreensão.
Nessas incursões de ontem, a gente apreendeu muito material, vários celulares, tablets… um deles [alvos] foi autuado em flagrante de posse de muitos arquivos. O outro que a gente cumpriu o mandado de prisão, a gente também encontrou vários arquivos, afirmou Darlson Macedo.
Material apreendido durante a Operação Safe Children II, da Polícia Civil
Polícia Civil/Divulgação
Ainda segundo o delegado, há indícios de que os dois homens presos, além de armazenar, também produziam e distribuíam as cenas de abuso infantil.
Caso seja comprovado, os criminosos podem ser condenados a mais de 12 anos de reclusão. Além dos arquivos encontrados, cuja produção não tem relação com eles, [...] há indícios de que eles também produziam material, disse Darlson Macedo.
Os demais investigados, mesmo sem material encontrado durante a busca, podem responder por crimes caso seja identificado que os aparelhos recolhidos já armazenaram fotos ou vídeos de crianças sendo abusadas sexualmente.
A gente vai, através da investigação, das perícias, das extrações [de conteúdos] dos celulares, tentar identificar se eles cometeram crime, porque há vários indícios de que eles cometem esse tipo de crime. Não importa se ele [alvo] abusou ou não de alguma criança, o fato dele possuir esse material e armazenar - se ele produzir, a pena é maior ainda - o crime já está configurado, finalizou o delegado.
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