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As duas caixas-pretas do avião da empresa Línea Aérea Mérida Internacional de Aviación (Lamia) que caiu na Colômbia, na madrugada desta terça-feira (29), foram encontradas e devem ajudar a elucidar a causa do grave acidente. A informação foi confirmada pela Aeronáutica Civil colombiana, que divulgou fotos nas redes sociais.
De acordo com informações divulgadas pelas maiores redes de notícias colombianas (como a emissora RCN, a Rádio Caracol e os jornal O Tiempo e El Espectador), duas aeronaves apresentaram problemas técnicos. A aeronave que conduzia a delegação da Chapecoense teve falhas elétricas quando estava a apenas 50 quilômetros do aeroporto de Antióquia e pediu prioridade de pouso. Ao mesmo tempo, porém, um voo da companhia Viva Colômbia solicitou emergência por problemas técnicos.
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Pelas regras aeronáuticas, um nível de emergência se sobrepõe ao de prioridade, o que fez com que o voo da Viva Colômbia tivesse prioridade na aterrissagem. Como não foi autorizado o procedimento de pouso, o avião da Chapecoense teve que fazer sobrevoar por duas vezes nas imediações do aeroporto. Isso teria contribuído para que a aeronave voasse mais quilômetros do que o estimado e teria comprometido o combustível da aeronave.
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Há alguns indícios de que isso pode ser verdade. O principal deles é de que o avião não explodiu ao se chocar. Se ele tivesse combustível nos tanques, isso seria inevitável. A outra possibilidade especulada é que a própria falha elétrica tivesse causado a queda do avião. Nesse caso, o próprio piloto teria decidido fazer círculos para queimar combustível e impedir justamente que houvesse uma explosão em caso de queda.
Todas essas possibilidade não são oficiais, somente após a análise das caixas-pretas da aeronave é que vai se precisar o que realmente aconteceu.