Prefeito Bruno Reis (União Brasil) declarou que está em negociações com a cantora para definir apresentação. Entenda as possibilidades levantadas pela prefeitura da capital baiana. Daniela Mercury na capa do álbum Eu sou o Carnaval
Reprodução da capa do álbum ao vivo Eu sou o Carnaval
O tradicional projeto Pôr do Som, show realizado por Daniela Mercury em 1º de janeiro, ainda não está confirmado na programação de festas de verão de Salvador.
Em conversa com a imprensa nesta sexta-feira (25), o prefeito da capital baiana, Bruno Reis (União Brasil), disse que o evento pode mudar de data e lugar, podendo acontecer entre os dias 27 a 31 de dezembro, dentro da programação do Festival Virada Salvador, ou ocorrer no dia 1º, mas de volta à Barra.
O gestor municipal justificou que o Festival Virada Salvador é limitado a 5 dias de festa. Como o dia 1º caiu numa quarta-feira em 2025, para manter o projeto do dia 1º, o evento precisaria começar no sábado. No entanto, Reis disse que se começar no sábado, a capital pode perder turistas para outras cidades. Vou fazer os ajustes
“Foi uma demanda do trade turístico. Todos os Reveillon’s no Brasil vão começar já na sexta-feira, 26 de dezembro. Foi corrente que era sexta-feira a melhor data para ser feita. Convidamos Daniela [Mercury] para fazer o Pôr do Som qualquer dia que ela quisesse, 27, 28, 29, 30, e ela está estudando a possibilidade da prefeitura contratando, ao invés de ela se apresentar na Arena, se apresentar lá no Farol da Barra”, contou.
Retirada do nome da cantora de espaço de eventos
Arena Daniela Mercury lotada durante show de Ivete Sangalo em um Réveillon
Elias Dantas/Ag. Haack
Outro assunto envolvendo a Prefeitura de Salvador e Daniela Mercury ganhou as redes sociais nesta última semana: a retirada do nome da artista das peças publicitárias de divulgação do espaço onde é realizado o Festival Virada, que vinha sendo chamado de Arena Daniela Mercury.
De acordo com a gestão municipal, às vésperas do festival em 2023, o Ministério Público da Bahia recomendou a mudança do nome do local.
A orientação do órgão aconteceu devido à veiculação no nome Arena Daniela Mercury em peças publicitárias, o que, para o MP, fere a Lei Federal nº 6.454/1977, que proíbe a atribuição de nome de pessoa viva para a denominação de logradouros, obras, serviços e monumentos públicos.
A prefeitura disse que, após diálogo com o órgão, assumiu o compromisso de não mais usar o nome nos materiais de divulgação. A gestão passou a usar “Orla da Boca do Rio” para informar a localização.
Apesar disso, a administração municipal disse que “segue defendendo a permanência da denominação da arena onde ocorre o Festival Virada Salvador”. Se a manutenção não for possível, a prefeitura pretende conversar com a artista para definir um novo nome para o espaço.
Em nota ao g1, o MP-BA confirmou que o caso está associado à proibição prevista na Lei Federal 6.454/1977. O órgão disse que a recomendação partiu de uma notícia de fato recebida pelo órgão, encaminhada no fim de 2023.
O MP-BA, então, pediu que o município retificasse o nome da arena em 24 horas. No então, a recomendação não foi atendida sob a alegação de não ter recebido o documento em tempo hábil.
O órgão instaurou um inquérito civil para apurar o caso e, após tratativas com órgãos municipais, a Empresa Salvador Turismo (Saltur) se comprometeu, em julho deste ano, a atender a recomendação do MP e realizar as devidas correções.
A assessoria de comunicação de Daniela Mercury foi procurada para comentar o assunto, mas não respondeu até a publicação desta reportagem.
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