Segundo denúncias, a carne das capivaras abatidas está sendo vendida em feiras realizadas nos fins de semana nas comunidades da região. Em 15 dias, 4 capivaras foram encontradas mortas com sinais de perfuração por armas de caça nas lagoas de Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.
Segundo denúncias, a carne das capivaras abatidas está sendo vendida em feiras realizadas nos fins de semana nas comunidades da região.
“A caça de animal silvestre é crime ambiental, e quem compra essa carne também está participando dessa atividade criminosa”, afirmou o biólogo Mário Moscatelli.
Capivara abatida por caçadores em Jacarepaguá
Reprodução/TV Globo
Matar, perseguir, caçar, apanhar ou utilizar animais silvestres sem autorização é crime ambiental, de acordo com a Lei 9.605/1998. A pena é de detenção de até 1 ano e multa. Se o crime for cometido contra uma espécie rara ou ameaçada de extinção, a pena é aumentada pela metade.
“Além disso, os animais que são caçados no sistema lagunar de Jacarepaguá são contaminados por cianobactérias, e não há forma de preparo dessa carne que elimine essas toxinas”, emendou.
Há uma semana, o RJ2 mostrou que jacarés dessas mesmas lagoas vêm sendo capturados e abatidos para comercialização da carne em feiras da região. Os répteis também estariam sendo capturados para virar pets.
A Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) investiga o caso.