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"Parem de enviar armas para Israel", pede Abbas na ONU

O presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmoud Abbas, pediu hoje nas Nações Unidas o fim do "genoc...

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Com informações do Notícias ao Minuto

26/09/2024 por Redação

Divulgação/Notícias ao MinutoDivulgação/Notícias ao Minuto"Parem o genocídio. Parem de enviar armas para Israel", instou Abbas perante a Assembleia-Geral da ONU, quase um ano após o início da campanha militar israelita na Faixa de Gaza em retaliação ao ataque sem precedentes do movimento islamita palestiniano Hamas contra Israel, em 07 de outubro de 2023.
 
"Parem com este crime. Parem com isso agora. Parem de matar crianças e mulheres", insistiu, acrescentando: "Esta loucura tem de parar. O mundo inteiro é responsável pelo que a nossa população está a sofrer em Gaza e na Cisjordânia".
O líder palestiniano, que foi recebido com aplausos da maioria dos presentes na Assembleia, atacou Israel durante o seu discurso, acusando mais uma vez Telavive de "ocupação" e "genocídio" nos territórios palestinianos.
"Israel, que se recusa a aplicar as resoluções das Nações Unidas, não merece ser membro desta organização internacional", defendeu, lamentando que os Estados Unidos, aliado do Estado judaico, tenham bloqueado, através do seu direito de veto no Conselho de Segurança, a adesão à ONU, como membro pleno, dos palestinianos, que hoje têm estatuto de observador.
"A ocupação vai acabar, vai acabar, vai acabar", concluiu Abbas.
A reação de Israel foi rápida, através do seu novo embaixador nas Nações Unidas.
"Abbas falou durante 26 minutos sem pronunciar uma só vez a palavra 'Hamas'. Desde o massacre de 07 de outubro, Abbas não condenou o Hamas pelos seus crimes contra a humanidade", atacou Danny Danon num comunicado.
O diplomata israelita acusou a Autoridade Palestiniana, sob o comando de Abbas, de "pagar os salários dos terroristas que matam israelitas".
Antes disso, o Presidente palestiniano tinha reiterado o seu apelo e o da comunidade internacional para a retomada das negociações com vista a uma "solução de dois Estados" - israelita e palestiniano -, um processo que tinha parado completamente.
Abbas também atacou os Estados Unidos, aliado militar e diplomático de Israel, que continua a fornecer milhares de milhões de dólares em assistência, inclusive desde a ofensiva armada na Faixa de Gaza.
Washington "forneceu a Israel armas letais que utiliza para matar milhares de civis, mulheres e crianças inocentes" e "isto encorajou Israel a continuar a sua agressão", acusou o líder palestiniano.
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