Instituto perguntou como entrevistados avaliam o impacto das mudanças climáticas, que é visto como risco imediato para maioria em BH, Recife, Rio de Janeiro e São Paulo. Margem de erro é de 3 pontos. Queimada atingiu a Reserva do Aguapeí em Castilho (SP)
Brigada de Incêndio de Castilho/Divulgação
Pesquisa Datafolha divulgada nesta quarta-feira (25) indica que ao menos 40% dos entrevistados em Belo Horizonte (MG) e São Paulo (SP) dizem que tiveram a saúde muito afetada pela fumaça das queimadas que atingiram o país nas últimas semanas.
O levantamento apresentou uma escala de 0 a 10, de menor para maior impacto na saúde. Em BH, 44% dos entrevistados consideraram que as queimadas afetaram a saúde em 9 ou 10, número que foi de 40% em São Paulo.
Por outro lado, 14% dos entrevistados em Belo Horizonte responderam com números de 0 a 3, que representam pouco ou nenhum impacto das queimadas em sua saúde. Em São Paulo, 13% responderam dentro da escala mais baixa.
A margem de erro é de três pontos para mais ou menos.
A mesma pergunta sobre as queimadas foi feita para eleitores de Recife (PE) e Rio de Janeiro (RJ), sendo que o maior impacto na saúde foi citado por 27% dos recifenses e 29% dos fluminenses.
No Recife, 34% responderam que as queimadas afetaram pouco a saúde, quantidade que foi de 29% no Rio.
Realizadas presencialmente nos dias 17 e 18 de setembro, as pesquisas ouviram 1.204 pessoas com 16 anos ou mais em São Paulo, 1.106 no Rio de Janeiro e 910 tanto em Belo Horizonte quanto no Recife.
Risco das mudanças climáticas
Na mesma pesquisa, o instituto perguntou aos entrevistados como eles avaliam o nível de risco das mudanças climáticas entre risco imediato, risco para as pessoas que viverão daqui a muitos anos, não são um risco ou não sabe.
Consideraram que são um risco imediato
76% em BH;
71% em São Paulo;
66% no Rio de Janeiro;
59% no Recife.
Avaliaram como risco para pessoas que viverão daqui a muitos anos
28% no Recife;
27% no Rio de Janeiro;
23% em São Paulo;
20% em BH.
Respondeu não são um risco
8% no Recife;
5% em São Paulo;
5% no Rio de Janeiro;
3% em BH.