Cidadania

Pesquisa da UFRJ aponta Itagimirim em 4º lugar na Bahia em ranking de bem-estar urbano municipal

Estudo avaliou cinco indicadores de qualidade: mobilidade urbana, condições ambientais, condições habitacionais, serviços coletivos urbanos e infraestrutura

IBEU - Observatório das Metrópoles
28/09/2016 por Redação, atualizado em 28/09/2016 às 15h34 por Redação

Estudo aponta Itagimirim em 4º lugar na Bahia em ranking de bem-estar urbano municipal. (Divulgação)  Estudo aponta Itagimirim em 4º lugar na Bahia em ranking de bem-estar urbano municipal. (Divulgação)

Um estudo realizado pelo INCT Observatório das Metrópoles, sob a coordenação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), avaliou o Índice de Bem-Estar Urbano (Ibeu) de 5.565 municípios brasileiros, com o propósito de oferecer mais um instrumento para avaliação e formulação de políticas públicas. O índice foi lançado em 2013, quando avaliou as 15 principais metrópoles brasileiras, agora o resultado foi calculado para os 5.565 municípios brasileiros, com base no Censo Demográfico de 2010.

De acordo com a tabela geral dos municípios, que contém as notas das dimensões e indicadores relacionados às condições urbanas dos municípios brasileiros, o município de Itagimirim figura o 4º lugar no estado da Bahia, com a média de 0,863, ficando atrás somente dos municípios de Vereda (índice 0,864), Aiquara (índice 0,864) e Madre de Deus (índice 0,864). No ranking geral entre todos os municípios do Brasil, Itagimirim ocupa a 831ª colocação, ficando à frente de Porto Seguro, também no sul da Bahia, figurando em 3.339ª posição no ranking geral. Está à frente também de Guaratinga (2.429º), Belmonte (2.786ª), Teixeira de Freitas (3.284ª), Itamaraju (3.814ª), Eunápolis (3.924ª), Itabela (4.666ª), e Itapebi (4.922ª).

No estudo, foram avaliados cinco indicadores de qualidade nos municípios:

1 - Mobilidade urbana, que avalia o deslocamento casa-trabalho;

2 - Condições ambientais urbanas, que levou em consideração 3 indicadores: arborização do entorno dos domicílios, esgoto a céu aberto no entorno dos domicílios e lixo acumulado no entorno dos domicílios;

3 - Condições Habitacionais, apreendida pela situação de adensamento (entendida pela razão número de pessoas no domicílio e número de dormitórios), pelas condições materiais da estrutura habitacional, assim como aglomeração dos domicílios;

4 - Infraestrutura urbana, compreendido por sete indicadores de análise: iluminação pública, pavimentação, calçada, meio-fio/guia, bueiro ou boca de lobo, rampa para cadeirantes e logradouros. Esses indicadores expressam as condições de infraestrutura na cidade que podem possibilitar (quando da sua existência) melhor qualidade de vida para pessoas, estando relacionados com a acessibilidade, saúde e outras dimensões do bem-estar urbano; e

5 - Serviços Coletivos Urbanos, que levou em consideração quatro indicadores: atendimento adequado de água, atendimento adequado de esgoto, atendimento adequado de energia e coleta adequada de lixo.

De acordo com Marcelo Gomes Ribeiro, coordenador do levantamento, o IBEU-Municipal ainda pode refletir as condições urbanas da maior parte dos municípios brasileiros, apesar da distância de seis anos entre a obtenção dos dados e a divulgação dos resultados.

A tabela pode ser baixada através deste link.

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