Divulgação/Notícias ao Minuto"Cerca de 85 projéteis foram identificados a atravessar território israelita vindos do Líbano" pouco depois das 06h00 (04h00 em Lisboa), e "cerca de 20" durante uma vaga anterior, pouco antes das 05h00 (03h00 em Lisboa), explicou o exército.
Também foram disparados foguetes durante a noite, "em direcção a áreas civis", acrescentaram as Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês), em comunicado.
O serviço de emergência israelita, Magen David Adom, disse que quatro pessoas ficaram feridas por estilhaços durante a noite, incluindo três perto da cidade de Haifa (norte), onde foram registados danos em edifícios e carros incendiados.
O Hezbollah disse hoje que tinha como alvo instalações de produção militar israelitas em resposta ao ataque massivo com 'pagers' e 'walkie-talkies' no Líbano, atribuído a Israel, que deixou 37 mortos e 3.200 feridos.
"Numa primeira resposta" às explosões de terça e quarta-feira, o movimento afirmou num comunicado de imprensa ter "bombardeado os complexos da indústria militar" israelita, no norte de Israel, com dezenas de foguetes.
Em reação, as IDF disseram estar a realizar ataques contra alvos do Hezbollah esta manhã.
Entretanto, a Proteção Civil de Israel ordenou hoje o encerramento de todas as escolas e outras instituições de ensino nas regiões do norte do país perto do Líbano, até às 18:00 (16:00 em Lisboa) de segunda-feira, após o ataque do Hezbollah.
As trocas de tiros transfronteiriços, diárias durante meses entre o exército israelita e o movimento islamita Hezbollah no Líbano, são cada vez mais frequentes e intensas.
O Hebzollah afirma apoiar o seu aliado, o movimento islamita palestiniano Hamas, na guerra contra Israel na Faixa de Gaza.
No sábado, o Hezbollah afirmou que disparou salvas de foguetes Katyusha em dois locais militares do norte de Israel, enquanto o exército israelita anunciou novos ataques em locais da formação pró-iraniana no sul do Líbano.
Também hoje, as IDF disseram que, durante a noite, "vários objetos voadores suspeitos" aproximaram-se de Israel vindos do Iraque, acrescentando que foram intercetados e não houve registo de feridos.
Pouco depois, os grupos armados pró-iranianos que formam "a Resistência Islâmica no Iraque" assumiram a responsabilidade, num comunicado de imprensa divulgado na plataforma de mensagens Telegram, por disparos de drones contra Israel.
"Os combatentes da Resistência Islâmica no Iraque atacaram um alvo estratégico nos nossos territórios ocupados", disse a coligação, garantindo que estavam a agir "em resistência à ocupação", uma referência a Israel, e "em apoio do nosso povo em Gaza".
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