Situação no estoque de sangue é considerada crítica, operando com 30% de sua capacidade máxima. Colsan de Jundiaí precisa de doação de todos os tipos de sangue, principalmente os tipos O positivo e O Negativo
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O número de doadores de sangue caiu 60% no hemonúcleo de Jundiaí (SP). Em situação crítica, o estoque opera com 30% de sua capacidade máxima.
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Segundo o Ministério da Saúde (MS), uma única doação pode salvar até quatro vidas, permitindo que pessoas com doenças crônicas graves, por exemplo, vivam por mais tempo e com maior qualidade de vida. A transfusão também é essencial para tratar feridos em caso de acidentes ou calamidades.
O hemonúcleo de Jundiaí atende diversos hospitais da região, como Campo Limpo Paulista, Itupeva, Cabreúva, Itatiba, Louveira e Atibaia, além de seis hospitais de Jundiaí.
O Colsan de Jundiaí precisa de doação de todos os tipos de sangue, principalmente os tipos O positivo e O negativo.
🩸O que devo fazer para doar sangue?
Doação de sangue pode ser feita no Colsan, de segunda-feira a sábado, das 7h30 às 12h30
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Em Jundiaí, a doação de sangue pode ser feita no Colsan, de segunda-feira a sábado, das 7h30 às 12h30. O espaço fica na Rua XV de Novembro, 1.848. Para realizar a doação, o morador deve:
Portar documento oficial e original de identidade com foto, como RG, Carteira Profissional ou Carteira de Habilitação;
Ter entre 16 e 69 anos de idade, sendo que a primeira doação deve ter sido feita até 60 anos;
Pesar acima de 50 quilos;
Estar em boas condições de saúde;
Estar alimentado, porém evitar refeições pesadas (gordurosas);
Homens podem doar a cada dois meses, até no máximo quatro vezes em um ano;
Mulheres podem doar a cada três meses, até no máximo três vezes em um ano.
Os adolescentes menores de idade devem estar acompanhados de um adulto acima de 21 anos e ter em mãos o Termo de Autorização de doação de menor de idade preenchido, com firma reconhecida em cartório.
Como faço para doar?
Antes da doação, o morador passará por um processo de triagem que consiste em alguns exames e uma entrevista para garantir uma doação segura para o doador e para reduzir ao máximo os riscos de transmissão de doenças para pacientes que recebem transfusões de sangue. Não existe nenhum risco de contrair doenças na doação.
Vários testes são realizados no sangue coletado. São eles:
Tipagem sanguínea;
Triagem para doença falciforme (hemoglobina S);
Exames para Hepatites B e C, HIV I, HTLV I / II, Sífilis e doença de Chagas.
O HTLV é o vírus linfotrópico da célula T humana e não tem cura, mas há tratamento. Ele é da mesma família do vírus HIV, e possui as mesmas formas de contágio: relações sexuais sem proteção, uso de agulhas e seringas contaminadas, além do aleitamento materno.
Após 30 dias da doação, os resultados dos testes de triagem laboratorial são fornecidos mediante a solicitação do doador no posto de coleta onde foi feita a doação.
Após os exames sorológicos, o sangue doado é separado e distribuído aos hospitais.
O doador não deve ter risco acrescido para doenças transmissíveis pelo sangue (ser usuário de drogas injetáveis e inalatórias, prática de sexo não seguro, múltiplos parceiros sexuais ou ser parceiro sexual de portadores de Aids ou Hepatite).
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