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Veja o que é #FATO ou #FAKE na sabatina de Fuad Noman para O GLOBO, Valor e CBN

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Rastro101
Com informações do G1

03/09/2024 por Redação

Candidato do PSD, atual prefeito de Belo Horizonte tenta a reeleição ao cargo. Veja o que é #FATO ou #FAKE na sabatina de Fuad Noman para O GLOBO, Valor e CBN
Reprodução
Os jornais O GLOBO e Valor e a rádio CBN deram início às sabatinas com os principais candidatos às prefeituras de Belo Horizonte, Rio e São Paulo. Os cinco primeiros colocados na corrida da capital mineira abrem a série nesta semana: Fuad Noman (PSD), atual prefeito, foi o entrevistado desta terça-feira.
As entrevistas têm transmissão ao vivo pela rádio e nos sites e redes sociais dos três veículos. Os eleitores também poderão se informar pelas reportagens e análises sobre os encontros. Ao todo, serão três semanas de sabatinas presenciais, que terão início às 10h30m, com duração aproximada de uma hora.
Em todas as capitais, as sabatinas serão conduzidas por jornalistas e colunistas dos três veículos. Na capital mineira, os candidatos serão entrevistados pelas colunistas Bela Megale e Renata Agostini, do GLOBO e da CBN, pela âncora da rádio Shirley Souza e pela jornalista Cibelle Bouças, do Valor Econômico.
A equipe do Fato ou Fake checou as principais declarações de Fuad Noman. Leia:
“Belo Horizonte é uma cidade reconhecida pela ONU como ‘cidade árvore’, são só 34 cidades do Brasil’.
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A declaração é #FATO. Veja por quê: Belo Horizonte foi reconhecida pela Organização das Nações Unidas em abril no programa ‘Tree Cities Of The World’, e foi eleita uma ‘cidade árvore’. O projeto é um esforço internacional para reconhecer cidades e vilas comprometidas em garantir que suas florestas e árvores urbanas sejam mantidas e gerenciadas de forma sustentável. Segundo o painel do programa, atualmente 200 cidades do planeta têm o título reconhecido, sendo 34 municípios brasileiros.
“Se cortou 63 árvores aqui e se plantou 63 árvores 100 metros depois, mesma espécie, mesmo tamanho. Além disso, plantamos 608 árvores como compensação.
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#NÃOÉBEMASSIM. Veja por quê: O Conselho Municipal do Meio Ambiente (Comam) aprovou a retirada de 63 árvores no entorno do Mineirão, na Região da Pampulha, para a realização de uma etapa da Stock Car em Belo Horizonte. Ficou acordado que, como compensação, além da reposição das 63 árvores cortadas, também seriam plantadas outras 688 antes do evento. As árvores, porém, não foram plantadas a tempo. Atualmente, cerca de metade já foi plantada pela prefeitura.
Em entrevista ao g1, o secretário interino de Meio Ambiente, Gelson Leite, disse que o período de seca foi o causador do atraso.
Nós pedimos à Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap) que dilatasse o prazo, porque nós estamos num período de seca. A gente espera plantar a maior quantidade nos próximos três meses, a partir de setembro, para que possamos ter o melhor aproveitamento dessas árvores, disse.
Cabe ressaltar que o corte das árvores no entorno do Mineirão causou discussão e protestos na capital mineira. Ambientalistas e até a reitoria da Universidade Federal de Minas Gerais demonstraram preocupação com os impactos do evento automobilístico no entorno do estádio.
“São 170 países que assistem à corrida (Stock Car)” / “70 mil pessoas participaram (em Belo Horizonte)”
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A declaração é #FATO. Veja por quê: A corrida “BH Stock Festival” aconteceu em Belo Horizonte entre os dias 15 a 18 de agosto de 2024. A informação referente aos 170 países que receberam a transmissão corresponde a uma fala de Fernando Julianelli, CEO da VICAR, empresa responsável pela realização da competição em todo o Brasil, publicada no próprio site da modalidade. A Confederação Brasileira de Automobilismo confirma que 70 mil pessoas passaram pelo evento.
“Belo Horizonte sempre teve um problema muito sério de enchente e ninguém nunca pôs a mão. Fui eu o único que cheguei e enfrentei”
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A declaração é #FAKE: Veja por quê: Belo Horizonte destina verba para drenagem e tratamento de fundos de vales pelo menos desde 2002, primeiro ano que consta no arquivo de Balanços Anuais da Prefeitura, ainda na gestão de Fernando Pimentel (PT). Em 2001, no mandato de Célio de Castro (PSB), começou a ser implantado o Drenurbs, programa de ações integradas dos recursos hídricos urbanos cujo escopo inclui, entre outras atribuições, obras de contenção para evitar riscos de inundações.
A gestão de Márcio Lacerda (PSB), entre 2009 e 2016, construiu bacias de contenção e realizou obras de redução de riscos de inundações nas bacias dos córregos Jatobá, Serra e Bonsucesso, com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), conforme consta nos demonstrativos orçamentários de 2012, 2013 e 2014.
Já a gestão de Alexandre Kalil (Republicanos), entre 2017 e 2022, executou obras de implantação de bacias de detenção e de macrodrenagem de córregos como Jatobá, Olaria, Vilarinho, Isidoro, Nado, Cachoeirinha, Pampulha e Onça, conforme consta nos Relatórios Contábeis dos anos de 2019, 2020 e 2021.
“Nós criamos uma série de mecanismos, principalmente o chamado Tolerância Zero, onde nós acabamos com o ônibus velho, já se tem hoje 800 ônibus novos na rua, trabalhando. Quase 800.”
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A declaração é #FATO. Veja por quê: De acordo com a Prefeitura de Belo Horizonte, desde a implementação da lei 11.458, sancionada pelo prefeito Fuad Noman em julho de 2023, 730 novos ônibus já estão rodando na cidade. A nova frota foi anunciada em nota publicada em junho de 2024.
Ainda segundo a BHTrans, o número supera a exigência prevista na Lei, que era a inclusão de 420 coletivos na frota municipal. A idade média dos veículos, que era de seis anos e oito meses em julho/2023, caiu para cinco anos e quatro meses.
Já a Operação Tolerância Zero, anunciada em 25 de janeiro pela Prefeitura de Belo Horizonte, visa combater irregularidades no transporte público da cidade. Realizada por fiscais de trânsito da BHTrans, Sumob e Guarda Municipal, a política realiza a vistoria de ônibus da frota municipal, e verifica o funcionamento do veículo. Em junho de 2024, a operação já havia fiscalizado 11.822 ônibus, gerando 11.927 autuações.
“Fizemos agora um programa chamado Mulheres da Obra, criando condição para que as mulheres possam treinar para trabalhar em construção civil. Essas mulheres que hoje vivem numa comunidade que está tendo obra da prefeitura, eu estou exigindo que 10% da mão de obra na obra sejam mulheres”
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A declaração é #FATO. Veja por quê: Em 26 de outubro de 2023, a Prefeitura de Belo Horizonte lançou o programa Mulheres na Obra, que garante 10% das vagas em obras públicas para mulheres. Antes disso, as mulheres ocupavam menos de 5% dos postos de trabalho nos contratos de obras da prefeitura. A Prefeitura de Belo Horizonte informa que 24 alunas, que ingressaram nas primeiras turmas do Programa Mulheres na Obra, já se formaram em duas áreas: bombeira hidráulica predial e instalações elétricas prediais de baixa tensão. Cerca de 100 alunas se inscreveram para outros dois cursos neste segundo semestre: pedreira de alvenaria e pintora de obras imobiliárias. Ainda neste ano, outras duas turmas serão abertas para as seguintes áreas: carpinteira de obras e pedreira de acabamento.
Participaram desta checagem: Daniel Biasetto, Giovanna Durães, Lucas Guimarães, Helena Benfica, Pedro Bohnenberger, Rayane Rocha, Rodrigo Salgado e Roney Domingos.
Fato ou Fake explica:
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