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Liderança indígena é investigada pela PF por esquema de desmatamento para venda ilegal de madeira, no PA

G1 - com informações do G1

Rastro101
Com informações do G1

25/06/2024 por Redação

Operação investiga crimes ambientais na Terra Indígena Kayapó, no município São Félix do Xingu, sudoeste do Pará. Área desmatada encontrada durante a operação.
PF PA
Uma liderança indígena está sob investigação da Polícia Federal (PF), suspeita de participar de um esquema de desmatamento para venda de madeira ilegal no Pará.
O caso foi divulgado nesta terça-feira (25) pelos agentes, que deflagraram a operação “Sonho Distante 3 para investigar crimes ambientais na Terra Indígena Kayapó (T.I. Kayapó), no município São Félix do Xingu, sudoeste do Pará.
Área desmatada vista de cima.
PF PA
Segundo a corporação, a PF também esteve em um garimpo clandestino de ouro inoperante, mas que estava em funcionamento até poucos dias atrás.
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Os policiais informaram que ninguém foi encontrado no local, mas que uma caminhonete, duas caixas de coleta de ouro e cinco carotes de combustível foram destruídos.
Logo em seguida, os agentes encontraram uma “serraria clandestina” instalada dentro da T.I. Kayapó, na mesma região do garimpo.
Atividade ilegal
Equipamentos inutilizados durante a ação policial.
PF PA
Segundo dados levantados pelo sistema Planet, cerca de 68 hectares de floresta teriam sido derrubadas pelos madeireiros ao redor da serraria, sendo 13 hectares de áreas completamente desmatadas e 55 hectares de áreas em processo de desmatamento.
Um trator de rodas, duas estruturas de apoio, motores, serras e diversos outros instrumentos utilizados na prática criminosa foram encontrados e destruídos pelos policiais.
Área desmatada equivale a 68 hectares, segundo a PF.
PF PA
Ninguém foi preso na ação, mas, de acordo com a PF, duas pessoas foram identificadas como sendo responsáveis pelos crimes e responderão a inquérito policial.
Foi identificada a participação de uma liderança indígena na atividade criminosa, além do possível fomento da atividade por parte de grandes fazendeiros locais, os quais estariam comprando madeira de lei, cuja extração e comercialização é proibida, completou a corporação.
As ações fazem parte dos preparativos para a desintrusão da T.I. Kayapó, determinada pelo Ministro do Supremo Tribunal (STF), Luis Roberto Barroso.
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